Proposta da área econômica do governo pretendia reter parte do saldo da conta vinculada ao FGTS e da multa de 40% nas demissões em justa causa
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O presidente Michel Temer desistiu do plano de utilizar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagar o seguro-desemprego – uma proposta que foi estudada pela área econômica do governo e tinha como objetivo reter parte do saldo da conta vinculada ao FGTS e da multa de 40% nas demissões em justa causa.
Durante reunião neste domingo (25) no Palácio da Alvorada, o peemedebista informou ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a decisão de enterrar a ideia, segundo informações de O Globo.
A proposta modificava a sistemática de saque do FGTS – atualmente integral e autorizado uma única vez nas demissões sem justa causa. O saque seria dividido em três vezes, em valores equivalentes ao último salário do trabalhador.
O governo pretendia economizar com o pagamento do seguro-desemprego. O trabalhador poderia dar entrada no pedido do benefício caso não conseguisse outra ocupação após três meses.
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