O ex-presidente do STF voltou a se exaltar, na tarde desta quinta (29), ao comentar o esquema de delação premiada: "Estão dando um poder ao relator que nenhum de nós quer ter"
Fernanda Lima/ BAHIA.BA
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a se exaltar, na tarde desta quinta-feira (29), ao comentar o esquema de delação premiada, durante sessão na Corte sobre os limites de atuação do ministro relator, Edson Fachin, na homologação dos acordos de contribuição e a relatoria do tratado dos sócios do grupo empresarial J&F.
Para o magistrado, os ministros estão “reescrevendo” a Constituição. “Estão dando um poder ao relator que nenhum de nós quer ter”, criticou o ex-presidente da mais alta instância do poder Judiciário brasileiro.
Gilmar Mendes criticou, ainda, que o Parlamento mais parece uma instituição “árabe”, devido à atuação dos colegas. “Aqui não é um jogo de esperteza. Vamos definir claramente o que estamos decidindo”, falou.
Esta é a quarta sessão para apreciar a questão das delações premiadas da JBS. A delonga, de acordo com o ministro Marco Aurélio, é reflexo da atitude do plenário, que estaria “complicando uma simples questão”.
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