MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Dória já admite que pode disputar em 2018, para desespero de Alckmin e FHC


Resultado de imagem para doria na maison de france
Em evento de O Globo, Doria acabou se revelando
Deu em O Globo
Assim como rejeita ser classificado como político, apesar de ocupar um dos cargos políticos mais importantes do país, João Doria se esforça em dizer que não é candidato a presidente da República no ano que vem — embora esta seja uma vontade de parte de seu partido, o PSDB, e, a julgar pelas pesquisas, de uma parcela crescente dos eleitores. No encontro com empresários e jornalistas do GLOBO, na última terça-feira, o prefeito de São Paulo foi questionado sobre esses dois papéis.
Em resposta a uma pergunta do colunista Ancelmo Gois, logo na abertura, Doria repetiu várias vezes que não se vê como político e não quer ser classificado assim. E, depois de começar negando a intenção de ser candidato a presidente, admitiu que isso não pode ser descartado, e chegou inclusive a sugerir a melhor data para o PSDB escolher seu candidato: entre outubro e dezembro deste ano, bem antes convenções partidárias, que costumam ocorrer em junho do ano eleitoral.
DEMOROU A ADMITIR – A decisão de se assumir presidenciável no PSDB é especialmente delicada para Doria porque o integrante de seu partido que deseja abertamente concorrer ao Planalto é justamente seu padrinho político, o governador paulista, Geraldo Alckmin. Durante sua fala de apresentação, Doria voluntariamente abordou o assunto, aparentando ser definitivo no que dizia à plateia.
“Não sou candidato a nada, não sou candidato a governador ou a presidente. Tenho muita lealdade ao governador Alckmin, muito respeito por ele. Ele tem a preferência, ele está há 12 anos como governador do estado. Eu quero ser um bom prefeito” — afirmou. Durante as rodadas de perguntas, porém, foi abordado outras vezes sobre o assunto até admitir que ser candidato a presidente é, sim, uma possibilidade que cogita.
TUDO TEM SUA HORA – “O mandatário de uma eleição não somos nós. O próprio Alckmin me disse, meses atrás, que temos de respeitar o eleitor. É ele quem vai decidir quem vai governar, quem tem chance e quem não tem. As pesquisas eleitorais vão ajudar, mas tudo tem sua hora” — afirmou Doria.
Foi a vez de Ascânio Seleme, diretor de Redação do GLOBO, perguntar sobre sua preocupação em se manter, até 2018, “bem na foto”, ou seja, em ascensão nas pesquisas. “Independentemente de pesquisa, tenho obrigação de estar bem na foto, tenho dever de fazer boa prefeitura” — respondeu.
Doria não se furtou, também, a afirmar que gostaria de contar com o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se um dia fosse eleito presidente da República: “Ele é sério, muito bom no que faz, conhece o tema. Descartar um nome como esse seria imaturidade e falta de bom-senso”.
Posted in |

Nenhum comentário:

Postar um comentário