MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Teixeira é a 7ª cidade mais violenta do Brasil, afirma o Ipea


Por: Sulbahianews/Uinderlei Guimarães
05/06/2017 - 14:06
Foto: Arquivo Sulbahianews
De acordo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Teixeira de Freitas é a 7ª cidade mais violenta do país. O ranking que é liderado pela cidade de Altamira (PA), faz parte de um relatório divulgado nesta segunda-feira, 5 de junho, referente a dados de 2015.
Ainda segundo o relatório, metade dos homicídios no Brasil em 2015 aconteceu em apenas 2% dos municípios do país.

O levantamento diz ainda, que em 2015, apenas 111 cidades concentraram metade dos homicídios no país. Os habitantes desses locais representam 19,2% de toda a população brasileira.
Entre as trinta cidades com maior taxa de homicídio em 2015, considerando apenas municípios com mais de 100 mil habitantes, dezoito são da região Nordeste. A Bahia se destaca como o estado com mais cidades entre as mais violentas, com nove na lista: Lauro de Freitas na 2ª colocação, Simões Filho na 5ª, Teixeira de Freitas em 7ª, Porto Seguro em 9º lugar, Barreiras em 14º Camaçari no 15º, Alagoinhas em 18º, Eunápolis em 19º e Feira de Santana na 30ª colocação.
Números
Em 2012, na estatística de violência em cidades da Bahia com mais de 100 mil habitantes, Teixeira era um dos destaques negativos com 132 assassinatos. Após um trabalho conjunto das polícias locais, os números caíram para 87 em 2013.
Em 2014 a taxa foi de quase oito homicídios por mês, um total de 92 assassinatos, segundo a 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior
Um ano depois houve uma nova alta na taxa de crimes desta modalidade com 102 casos em 2015.
Marcha Funebre
No início de 2015, a número de mortes em um curto período assustou a população. De 1º a 10 de janeiro a Polícia Civil já tinha registrado na época, sete homicídios.
O primeiro assassinato do ano ocorreu numa propriedade rural no bairro Caminho do Mar. A vítima, foi o adolescente de 15 anos, André Bispo de Souza, que já tinha passagens pela polícia e sofreu uma tentativa de homicídio em 2014.
A Secretária de Segurança Pública do Estado ainda não divulgou relatórios referentes a 2016, mas de acordo com dados extraoficiais, o número de registros voltou a subir para 107 assassinatos.

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