Preso em Curitiba, ex-deputado federal do PMDB do Rio prestou depoimento à Polícia Federal na manhã desta quarta-feira
BAHIA.BAO ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) negou o recebimento de propina para não fazer delação premiada e disse que o seu silêncio “nunca esteve à venda”, durante depoimento de uma hora e meia à Polícia Federal, nesta quarta-feira (14), em Curitiba, onde ele permanece preso.
O nome do peemedebista foi citado nas colaborações dos executivos da JBS, que afirmaram, em conversa gravada com o presidente Michel Temer (PMDB), que depois de detido, o ex-parlamentar recebeu dinheiro para não prestar informações à força-tarefa da Operação Lava Jato. O valor, segundo informou o empresário Joesley Batista à Procuradoria-Geral da República, foi de R$ 5 milhões. “Ele refutou com veemência. O silêncio dele nunca esteve à venda”, afirmou o advogado de Cunha, Rodrigo Sánchez Rios.
Segundo o defensor, o seu cliente negou ainda conhecer a irmã do operador Lúcio Funaro, Roberta Funaro, presa na Operação Patmos e acusada de receber recursos em nome do ex-presidente da Câmara.
Os advogados do ex-deputado já pediram a anulação da delação da JBS ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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