MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Escolas de samba reciclam materiais para construir alegorias, em Manaus


Medida sustentável evita acúmulo de lixo após folia.
Além de ajudar o meio ambiente, escolha também reduz custos.

Do G1 AM
Materiais usados em carnavais passados foram reaproveitados (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)Materiais usados em carnavais passados foram reaproveitados (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
O Carnaval de Manaus também é feito de muita criatividade para superar a crise econômica e evitar o acúmulo de lixo. Essa preocupação foi demostrada pelas escolas de samba do grupo especial que desfilaram no Sambódromo, neste sábado (25). Para reduzir custos e levar alegria aos foliões, as agremiações reaproveitaram materiais de outros carnavais.

A Sem Compromisso, que foi a primeira escola a entrar na avenida, construiu três carros alegóricos e utilizou tecidos, ferragens e isopor de carnavais anteriores. A ideia é otimizar os recursos e, ainda, reciclar os materiais já usados pela escola.
O reaproveitamento não tirou o brilho e a inovação. O jovem Glendo Valente, de 22 anos, é revestidor de carro alegórico da escola e contou que a reciclagem, além de reduzir custos, traz benefícios para o meio ambiente.
"Utilizamos materiais de anos anteriores para reformular, reduzindo os custos. Usamos tecidos, isopor de esculturas antigas para fazer novas e estrutura metálica na armação. Foram dois meses e meio de trabalho intenso para confecção das alegorias", contou o revestidor, que pelo segundo ano participa da preparação das alegorias.
Aposentada desfilou na avenida do Sambódromo de Manaus em cadeira de rodas (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)Aposentada desfilou na avenida do Sambódromo de Manaus em cadeira de rodas (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Inclusão
A inclusão de pessoas com deficiência também tem sido uma marca do Carnaval de Manaus. A aposentada Ísis Maria Palheta, de 56 anos, é um dos exemplos da inclusão promovida pela escolas de samba do grupo especial.
Há 15 anos a cadeirante desfila na avenida. A participação no Carnaval trouxe de volta a alegria depois de acidente de trânsito, que a deixou paralítica há 24 anos.
"O Carnaval é tudo de bom e a única alegria que eu ainda tenho. Uma vez só no ano e única coisa que ainda me divirto. Não vou mais para outros eventos por causa da violência. Aqui no desfile das escolas de samba me sinto mais segura", disse a aposentada.

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