Bernardo Mello Franco
Folha
Se pudessem, muitos políticos apagariam 2016 das nossas memórias. O ano produziu um impeachment e levou poderosos para a cadeia. A seguir, uma seleção de frases que eles gostariam de esquecer.*
“Tem que mudar o governo para estancar essa sangria” — Romero Jucá, senador, sugerindo um pacto para frear a Operação Lava Jato.
“Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel” — Sérgio Machado, ex-senador, na conversa com Jucá.
“Eu tô mandando o Bessias” — Dilma Rousseff, ex-presidente, tentando transformar Lula em ministro.
“Tchau, querida” — Lula, ex-presidente, ao se despedir de Dilma.
“Eduardo Cunha, você é um gângster. O que dá sustentação à sua cadeira cheira a enxofre” – Glauber Braga, deputado, encarando o correntista suíço na votação do impeachment.
“O caráter. A sinceridade” — Cláudia Cruz, mulher de Cunha, explicando o que a atraiu no ex-deputado.
“Não fale em crise, trabalhe” — Michel Temer, presidente, citando a propaganda de um posto falido como lema para seu governo.
“Isso é um salafrário dos grandes” — Ciro Gomes, ex-ministro, descrevendo o novo presidente.
“É o que tem” — Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente, sobre o governo Temer. Ele já havia definido a gestão como uma “pinguela”.
“Se ela não tem efetividade, mas as pessoas acreditam que tem, a fé move montanhas” — Ricardo Barros, ministro da Saúde, chocando médicos ao defender a “pílula do câncer”.
“Deixar cargo por isso? Pelo amor de Deus” — Geddel Vieira Lima, ex-ministro, cinco dias antes de cair.
“Se eu fosse escolher um codinome para esse delator, ficaria em dúvida entre Todo Horroroso ou Mentiroso” — Inaldo Leitão, ex-deputado, o “Todo Feio” da lista da Odebrecht.
“Vossa Excelência, por favor, me esqueça!” — Ricardo Lewandowski, ministro do STF, para Gilmar Mendes. Mas também serviria para 2016.
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Folha
Se pudessem, muitos políticos apagariam 2016 das nossas memórias. O ano produziu um impeachment e levou poderosos para a cadeia. A seguir, uma seleção de frases que eles gostariam de esquecer.*
“Tem que mudar o governo para estancar essa sangria” — Romero Jucá, senador, sugerindo um pacto para frear a Operação Lava Jato.
“Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel” — Sérgio Machado, ex-senador, na conversa com Jucá.
“Eu tô mandando o Bessias” — Dilma Rousseff, ex-presidente, tentando transformar Lula em ministro.
“Tchau, querida” — Lula, ex-presidente, ao se despedir de Dilma.
“Eduardo Cunha, você é um gângster. O que dá sustentação à sua cadeira cheira a enxofre” – Glauber Braga, deputado, encarando o correntista suíço na votação do impeachment.
“O caráter. A sinceridade” — Cláudia Cruz, mulher de Cunha, explicando o que a atraiu no ex-deputado.
“Não fale em crise, trabalhe” — Michel Temer, presidente, citando a propaganda de um posto falido como lema para seu governo.
“Isso é um salafrário dos grandes” — Ciro Gomes, ex-ministro, descrevendo o novo presidente.
“É o que tem” — Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente, sobre o governo Temer. Ele já havia definido a gestão como uma “pinguela”.
“Se ela não tem efetividade, mas as pessoas acreditam que tem, a fé move montanhas” — Ricardo Barros, ministro da Saúde, chocando médicos ao defender a “pílula do câncer”.
“Deixar cargo por isso? Pelo amor de Deus” — Geddel Vieira Lima, ex-ministro, cinco dias antes de cair.
“Se eu fosse escolher um codinome para esse delator, ficaria em dúvida entre Todo Horroroso ou Mentiroso” — Inaldo Leitão, ex-deputado, o “Todo Feio” da lista da Odebrecht.
“Vossa Excelência, por favor, me esqueça!” — Ricardo Lewandowski, ministro do STF, para Gilmar Mendes. Mas também serviria para 2016.
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