Caros amigos
Tive acesso ao desatino de um cidadão,
morador de Brasília e professor da UNB, aparentemente desolado e até
descontrolado em consequência do resultado das eleições municipais, da
ruina do seu partido e do fracasso do projeto de poder socialista
bolivariano do PT.
Tive a curiosidade de pesquisar o “face”
do cidadão, professor Marcos Bagno, e, com um misto de pesar e pasmo,
constatei ser ele, além de petista apaixonado (ou fanatizado?), um
iludido, um seduzido, mais uma vítima do “charme” de Lula da Silva,
apesar do acesso à cultura que a profissão lhe confere. A capa do seu
“face” é uma esfinge do “líder” com a hashtag “#standwithlula” e sua
tradução – “#estamoscomlula”!
Ele não é o único, infelizmente. A
paixão, o fanatismo e a sedução levam por diante a razão, a lógica e as
faculdades humanas de pensar, de raciocinar e de enxergar a verdade dos
fatos. Os autores literários retratam muito bem esses efeitos em
romances, novelas e filmes em que homens e mulheres, traídos pelas
pessoas que amam, mesmo diante das evidências mais contundentes, se
negam a acreditar. É o que, em lamentáveis comentários e assertivas, nos
demonstra o professor Bagno.
Em uma postagem do dia 01 de outubro –
véspera das eleições municipais -, ele, mansa e corretamente, conclama
seus companheiros a juntar forças contra o ódio e a evitar brigas por
pequenas diferenças e os estimula a olhar para o que têm em comum e a
“defender os interesses das pessoas de bem”. Nada mais justo, nobre e
louvável.
No entanto, coerente com os desatinos
esperados de uma pessoa transtornada pelo fanatismo e pela paixão cega e
doentia, o nosso professor Marcos, vitimado pela amargura do encontro
com o desastre causado às suas ilusões pela descoberta das traições do
seu partido e do seu líder, já no dia seguinte, diante do resultado das
urnas, muda radicalmente o discurso que, horas antes, era justo, nobre e
louvável!
Encontramos em suas novas mensagens
expressões como: “… o Brasil só vai se resolver no tiro e na ponta da
faca …”, “… como salvar gente de monstros como acm neto [Antônio Carlos
Magalhães Neto], dória [João Dória] et caterva? Só degolando,
decapitando, defenestrando”.
Mais adiante e no mesmo dia, em evidente
desespero, manifesta seu desejo – ardente e sincero, do fundo da alma –
de que as pessoas que elegeram João Dória – segundo ele, um “boneco de
ventríloquo fascista recheado de merda” – sejam muito infelizes para o
resto de suas vidas, que percam tudo que têm e que passem fome.
Termina esta última mensagem almejando a
todos a perda dos direitos e dos empregos e finaliza profetizando uma
praga: “… e se fodam nesta e em todas as encarnações futuras…”.
Sinto, honestamente, pena do professor
Marcos Bagno, porquanto estou convencido de que se trata de mais um
supliciado e, pela posição que hoje ocupa, também um algoz, da lavagem
cerebral que se processa nas universidades brasileiras, em particular na
UNB.
A incoerência do seu discurso revela os
efeitos do clister mental de que é vítima, afinal, ele junta forças
contra o ódio, visando a unir pessoas de bem, e, logo em seguida, as
instiga a matar, esfaquear, degolar e a decapitar seus patrícios!
Desconexo também é seu desejo de que os
brasileiros passem fome pelo resto de suas vidas, quando até ontem ele e
seus correligionários vangloriavam-se de ter como meta a “Fome Zero”!
Com a mesma incoerência, ele pragueja
para que percam seus empregos, como se não tivesse sido na gestão
dolosa, burra e demagógica do PT que a taxa de desemprego tenha
alcançado o absurdo índice que hoje desespera os lares das pessoas de
bem!
O professor Marcos Bagno só não é
incoerente no uso das palavras de baixo calão, algo comum nos discursos
do seu líder e na pobreza do vocabulário dos seus partidários.
Como já disse, julgo-o uma vítima e uma
consequência do aparelhamento das universidades e rogo, ardente e
sinceramente, para que, ainda nesta encarnação, ele se encontre com a
verdade e que consiga livrar-se do mal que o contamina.
Amém!
Gen Bda Paulo Chagas
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