A Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB fundada em 20 de setembro de 2013 corre o risco de ter o seu projeto interrompido.
Com início das suas atividades em
setembro de 2014, a UFSB possui um projeto acadêmico arrojado
estruturado em ciclos, conta hoje com 178 técnicos administrativos, 182
docentes e 2.225 estudantes, divididos em 9 cursos de 1º Ciclo, sendo: 4
cursos de Bacharelado Interdisciplinar e 5 cursos de Licenciatura
Interdisciplinar. O 2º Ciclo a ser iniciado em setembro de 2017 é
formado por cursos profissionalizantes a exemplo dos cursos de Direito,
Medicina, Engenharias, Administração e Psicologia. Além disso, a UFSB já
conta hoje com dois cursos de Mestrado e um de Doutorado.
O orçamento previsto para a UFSB em 2017 é
de R$ 78.577.578,00, incluso folha de pessoal, capital e custeio. Este
valor já é insuficiente para a política de expansão da estrutura
universidade, que conta hoje com 3 Campi e 8 Colégios Universitários,
quando já deveria estar contando com 16 Colégios Universitários e o
dobro de servidores técnicos administrativos e docentes.
Com a aprovação da PEC 241/2016, a UFSB,
assim como todas as outras universidades, terá em 2018 o mesmo orçamento
previsto para 2017, acrescido somente o índice da inflação do IPCA. Tal
medida trará impactos para todas as universidades do Brasil, mas para a
UFSB será uma ferida de morte, visto que em 2018 o orçamento da UFSB e
seus recursos humanos deverá ser mais impactado. Já para 2017 é forte o
posicionamento interno de não abertura de vagas para novos discentes
visto que o quadro docente atual já se encontra insuficiente.
O Sul e Extremo Sul da Bahia serão, mais
uma vez, duramente atacados com um possível fechamento da UFSB. Desta
forma cabe a nós o impedimento de tal prejuízo educacional, econômico,
social, cultural e político que a UFSB representa hoje para estes dois
territórios.
Por Samuel Branco: Coordenador Geral do DCE da UFSB
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