MODERNINHO – Décima geração tem design agressivo, muito fiel ao conceito apresentado no ano passado no Salão de NY
Se por aqui a nova geração do Honda Civic tem como
objetivo frear o distanciamento do Toyota Corolla, nos Estados Unidos
(mercado para qual foi projetado) o japonês tem como principal missão
conter o avanço sul-coreano, assim como a mudança de mentalidade das
marcas nativas, que cada vez mais apostam em carrocerias menores e
motores mais eficientes.
A décima geração do sedã estreou por aqui há menos de um mês com sua carroceria espalhafatosa, que atrai olhares por onde passa. O estilo agressivo, principalmente na traseira, fazem do Civic um modelo muito diferente de seus pares, pelo menos visualmente.
Testamos a versão EXL, a segunda mais sofisticada na hierarquia do modelo, e que tem preço sugerido de R$ 105.900. Equipado com o conhecido motor 2.0 155 cv, a nova geração tem como destaque a transmissão automática do tipo CVT, que emula sete marchas, ao contrário da automática de cinco velocidades da antiga geração.
A nova caixa permite rodar em velocidades de cruzeiro (no nosso caso 110 km/h) com rotação abaixo dos 2 mil rpm. Isto torna o consumo rodoviário bem mais ameno que o antigo conjunto motor, que nunca foi sinônimo de economia. Mesmo assim, o consumo médio do sedã na cidade não passa de 6,4 km/l, abastecido com álcool. Na estrada o valor sobe para 10,1 km/l.
O conjunto se mostra satisfatório mas não faz dele um sedã diferenciado. Esta obrigação é relegada à versão Touring, equipada com motor turbo 1.5 de 175 cv.
Por dentro
Se por fora o carro chama atenção, por dentro o Civic também impressiona. O quadro de instrumentos de dois andares deu lugar a um módulo convencional, com mostrador digital. No entanto, o console central elevado e a posição baixa dos bancos envolvem o motorista, mas não torna prático o acesso ao porta-luvas.
No entanto, os bancos revestidos em couro (item de série da versão), assim como o sistema de entretenimento, com tela de sete polegadas e um monte de funções (que, inclusive, confundem a usabilidade), transpassam um ar de sofisticação exigido por um carro de mais de R$ 100 mil.
Por outro lado, os pontos de solda aparentes nos arcos das portas é algo que não compromete, mas ninguém que gasta uma dinheirama num carro gosta de ver.
Honda Civic EXL 2.0
O que é?
Sedã médio, quatro portas e cinco lugares.
Onde é feito?
Fabricado na unidade de Sumaré (SP).
Quanto custa?
R$ 105.900
Com quem concorre?
De acordo com a configuração da versão EXL, o Civic testado concorre com o Toyota Corolla Altis (R$ 106.080), Chevrolet Cruze LTZ (a partir de R$ 97 mil), Nissan Sentra SL (R$ 99 mil), Volkswagen Jetta Comfortline (a partir de R$ 93.990) e Ford Focus Fastback Titanium Plus (R$ 107.390).
No dia a dia
O Civic é um automóvel confortável e com uma cesta de recursos que garantem muita comodidade. Sua veia esportiva, no entanto, faz dele um automóvel de teto baixo e com posição de dirigir bastante rasa, o que pode comprometer a visão do motorista de baixa estatura. O campo de visão traseiro também não é dos melhores, devido à cadência acentuada da coluna C.
Por outro lado, é um carro extremamente fácil de manobrar, pois o jogo de direção permite manobras em espaços curtos com praticidade ímpar. No entanto, é imprescindível o auxílio da câmera de ré. Outro destaque do sedã é que seu porta-malas cresceu. Agora são 525 litros contra 449 litros da geração anterior
Motor e transmissão
O 2.0 de 155 cv é o mesmo da geração anterior. No entanto, a inclusão da caixa automática do tipo CVT, que emula sete marchas, tem um funcionamento mais eficaz que a antiga caixa de cinco velocidades. O modelo acelera bem e tem respostas rápidas, mas nada que encha o peito de valentia.
Como bebe?
O motor 2.0 nunca foi exemplo de eficiência. Na cidade, as sete marchas praticamente não são percebidas, apenas em vias expressas. Assim, seu consumo com álcool gira em torno de 6,4 km/l.
Suspensão e freios
O acerto de suspensão é firme, o que faz dele um carro muito estável, principalmente em curvas em alta velocidade. Já os freios a disco nas quatro rodas permitem imobilizar o sedã em poucos metros. Destaque para o sistema “Brake Hold” que mantém os freios pressionados no trânsito sem a necessidade manter o pé no pedal.[INTER_CARRO]<EM>
Pontos positivos
- Design
- Assistente de frenagem “Brake Hold”
- Caixa CVT de sete marchas
Pontos negativos
- Preço
- Consumo
- Ponto de solda à mostra nas portas
A décima geração do sedã estreou por aqui há menos de um mês com sua carroceria espalhafatosa, que atrai olhares por onde passa. O estilo agressivo, principalmente na traseira, fazem do Civic um modelo muito diferente de seus pares, pelo menos visualmente.
Testamos a versão EXL, a segunda mais sofisticada na hierarquia do modelo, e que tem preço sugerido de R$ 105.900. Equipado com o conhecido motor 2.0 155 cv, a nova geração tem como destaque a transmissão automática do tipo CVT, que emula sete marchas, ao contrário da automática de cinco velocidades da antiga geração.
A nova caixa permite rodar em velocidades de cruzeiro (no nosso caso 110 km/h) com rotação abaixo dos 2 mil rpm. Isto torna o consumo rodoviário bem mais ameno que o antigo conjunto motor, que nunca foi sinônimo de economia. Mesmo assim, o consumo médio do sedã na cidade não passa de 6,4 km/l, abastecido com álcool. Na estrada o valor sobe para 10,1 km/l.
O conjunto se mostra satisfatório mas não faz dele um sedã diferenciado. Esta obrigação é relegada à versão Touring, equipada com motor turbo 1.5 de 175 cv.
Por dentro
Se por fora o carro chama atenção, por dentro o Civic também impressiona. O quadro de instrumentos de dois andares deu lugar a um módulo convencional, com mostrador digital. No entanto, o console central elevado e a posição baixa dos bancos envolvem o motorista, mas não torna prático o acesso ao porta-luvas.
No entanto, os bancos revestidos em couro (item de série da versão), assim como o sistema de entretenimento, com tela de sete polegadas e um monte de funções (que, inclusive, confundem a usabilidade), transpassam um ar de sofisticação exigido por um carro de mais de R$ 100 mil.
Por outro lado, os pontos de solda aparentes nos arcos das portas é algo que não compromete, mas ninguém que gasta uma dinheirama num carro gosta de ver.
Honda Civic EXL 2.0
O que é?
Sedã médio, quatro portas e cinco lugares.
Onde é feito?
Fabricado na unidade de Sumaré (SP).
Quanto custa?
R$ 105.900
Com quem concorre?
De acordo com a configuração da versão EXL, o Civic testado concorre com o Toyota Corolla Altis (R$ 106.080), Chevrolet Cruze LTZ (a partir de R$ 97 mil), Nissan Sentra SL (R$ 99 mil), Volkswagen Jetta Comfortline (a partir de R$ 93.990) e Ford Focus Fastback Titanium Plus (R$ 107.390).
No dia a dia
O Civic é um automóvel confortável e com uma cesta de recursos que garantem muita comodidade. Sua veia esportiva, no entanto, faz dele um automóvel de teto baixo e com posição de dirigir bastante rasa, o que pode comprometer a visão do motorista de baixa estatura. O campo de visão traseiro também não é dos melhores, devido à cadência acentuada da coluna C.
Por outro lado, é um carro extremamente fácil de manobrar, pois o jogo de direção permite manobras em espaços curtos com praticidade ímpar. No entanto, é imprescindível o auxílio da câmera de ré. Outro destaque do sedã é que seu porta-malas cresceu. Agora são 525 litros contra 449 litros da geração anterior
Motor e transmissão
O 2.0 de 155 cv é o mesmo da geração anterior. No entanto, a inclusão da caixa automática do tipo CVT, que emula sete marchas, tem um funcionamento mais eficaz que a antiga caixa de cinco velocidades. O modelo acelera bem e tem respostas rápidas, mas nada que encha o peito de valentia.
Como bebe?
O motor 2.0 nunca foi exemplo de eficiência. Na cidade, as sete marchas praticamente não são percebidas, apenas em vias expressas. Assim, seu consumo com álcool gira em torno de 6,4 km/l.
Suspensão e freios
O acerto de suspensão é firme, o que faz dele um carro muito estável, principalmente em curvas em alta velocidade. Já os freios a disco nas quatro rodas permitem imobilizar o sedã em poucos metros. Destaque para o sistema “Brake Hold” que mantém os freios pressionados no trânsito sem a necessidade manter o pé no pedal.[INTER_CARRO]<EM>
Pontos positivos
- Design
- Assistente de frenagem “Brake Hold”
- Caixa CVT de sete marchas
Pontos negativos
- Preço
- Consumo
- Ponto de solda à mostra nas portas
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