País é governado por uma dinastia há quase meio século.
Um terço dos habitantes do Gabão vive na pobreza.
Pessoas
fazem fila para votar durante as eleições presidenciais em Libreville,
no Gabão, neste sábado (27) (Foto: Erauds Wilfried/Reuters)
Os dois favoritos nas eleições presidenciais no Gabão
reivindicaram neste sábado (27) a vitória e se acusaram mutuamente de
fraude, no país petroleiro onde um em cada três habitantes vive na
pobreza e que é governado há quase meio século por uma dinastia.Os 625 mil eleitores do Gabão compareceram em massa às urnas, em eleições cujo resultado será anunciado nesta segunda-feira (29) e que tiveram como favoritos o atual chefe de Estado, Ali Bongo Ondimba, e o opositor Jean Ping, antigo cacique do regime que hoje enfrenta.
Com uma economia baseada em petróleo, mineração e exploração florestal, um terço dos habitantes do Gabão vive na pobreza.
O Gabão teve apenas três presidentes desde o fim da colonização francesa, em 17 de agosto de 1960.
Dezenas de observadores da União Europeia (UE) e União Africana (UA) compareceram ao país para acompanhar a votação, mas a oposição não confia no resultado.
A comunidade internacional pediu às autoridades que garantissem "eleições pacíficas e confiáveis".
Em 2009, distúrbios em Port Gentil após o anúncio do resultado eleitoral terminaram com mortos, toque de recolher e incêndios.
Jean
Ping, candidato da oposição, vota em Libreville durante as eleições
para presidente no Gabão (Foto: Erauds Wilfried/Reuters)
Ali
Bongo Ondimba, presidente do Gabão, deposita seu voto em uma urna
durante as eleições presidenciais em Libreville no sábado (27) (Foto:
Gerauds Wilfried/Reuters)
Nenhum comentário:
Postar um comentário