Em portaria publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira (28), a
Controladoria-Geral da União declarou a construtora Mendes Júnior como
"inidônea". A decisão faz com que ela fique proibida de fazer novos
contratos com o poder público por, pelo menos, dois anos. A Mendes
Júnior é a primeira empreiteira envolvida nas investigações da Operação
Lava Jato a ser declarada inidônea. Ela se recusou a fazer acordo de
leniência. Executivos da empreiteira foram denunciados após a 7ª fase da
operação, deflagrada em novembro de 2014. O alvo do processo foram
contratos e aditivos da Mendes Júnior com a Petrobras na Refinaria de
Paulínia (Replan), na Refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no Terminal Aquaviário Barra
do Riacho, na Refinaria Gabriel Passos, e nos Terminais Aquaviários de
Ilha Comprida e Ilha Redonda. A CGU destacou que a decisão de declarar a
Mendes Júnior inidônea foi baseada em informações obtidas com a Justiça
Federal, o Ministério Público Federal (MPF), o Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (Cade) e a Petrobras. (JB)
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