O ano letivo de 2015 na rede municipal de Itabuna deveria recomeçar
nesta segunda-feira, mas os quase 20 mil estudantes encontraram os
portões das escolas fechados e informações desencontradas. Os
professores alegam que têm que receber 12,5% de reajuste. Eles afirmam
que esse percentual será atingido com a última parcela do aumento
salarial concedido no ano passado pelo governo municipal. Como as aulas
não foram reiniciadas nesta segunda-feira, o ano letivo de 2015 ficará
ainda mais comprometido. No acumulado, já são mais de 90 dias que devem
ser repostos pelos professores por causa de sua greve. De acordo com o
calendário especial divulgado em dezembro pela Secretaria de Educação de
Itabuna, o ano letivo de 2015 só seria encerrado em 21 de março e o
recesso dos professores seria em abril e junho. Mas se houver nova greve
os alunos, que já perderam as férias de fim de ano, podem também perder
o ano letivo e ter que repetí-lo em 2016. A greve, de viés político, é
comandada por um sindicado ligado ao PT. A secretária de Educação,
Dinalva Melo, ainda não se pronunciou sobre a decisão dos professores de
paralisar as atividades mais uma vez. O certo é que os alunos de
Itabuna se tornaram reféns da política sindical. (A Região)
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