MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 30 de janeiro de 2016

Moradores de Maribondo denunciam falta de médicos e de ambulâncias


Posto de saúde só possui médicos atendendo durante 2 dias na semana.
População diz que prefeitura está sem veículos para prestação de socorro.

Waldson CostaDo G1 AL
Postagem (Foto: Reprodução Facebook)Eduardo Castro fez postagem na internet que mostra ambulância emprestada de outra cidade fazendo atendimento em Maribondo  (Foto: Reprodução/Facebook)
Moradores do município de Maribondo, na Zona da Mata alagoana, denunciam que faltam médicos e ambulância para atender à população do município, de pouco mais de 13 mil habitantes.
Eles dizem que o Posto Central de Saúde, a principal unidade médica do município, está sem nenhuma ambulância e só há médicos em horários determinados, por 2 dias da semana, e quem precisa de atendimento nos outros dias, precisa recorrer a serviços de saúde das cidades de Anadia, Palmeira dos Índios e Arapiraca.

A reportagem do G1 tentou diversos contatos, por telefone, com o prefeito Antônio Ferreira, o Tonho Eurico (PSD), que só atendeu a chamada uma vez, mas não respondeu aos questionamentos. A ligação caiu antes que ele respondesse e não respondeu às novas tentativas de contato.
Enquanto a situação não se esclarece, a população mantém os questionamentos. Eduardo Castro conta que o avô faleceu no último domingo (24) após a família viver uma “via-crúcis” em busca de assistência médica.
“Como não havia condições médicas na cidade, precisamos remover o meu avô para Palmeira dos Índios. Na ocasião, fomos informados que não havia ambulância no posto de Maribondo e até mesmo a ambulância do Samu da cidade estava quebrada", afirma Castro.

"Meu tio conseguiu uma ambulância emprestada da cidade de Coité do Nóia. Mas como não havia equipamentos apropriados, meu avô não pôde ser removido. A situação só se resolveu horas depois, com a chegada de uma viatura do Samu de Campo Alegre”, conta Eduardo.
A assessoria de comunicação do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) informou desconhecer que a ambulância estava quebrada e esclareceu que, em casos como este, o Samu costuma substituir o carro quebrado por um reserva, e, quando não é possível, o veículo de outra cidade fica como suporte para atender às unidades que estão desassistidas.

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