Flávio Tavares
Pilha de pneus na URPV do bairro Castelo, região da Pampulha, recolhidos para serem reciclados
A mulher teve os primeiros sintomas da doença no dia 8, mas só procurou atendimento médico quatro dias depois. Ela deu entrada no hospital com intensa dor no tórax, dor lombar e suando bastante. Ela foi transferida para a CTI de outro hospital, onde faleceu. A morte por dengue foi confirmada após exames laboratoriais.
Balanço
Levantamento do órgão mostra que BH já registra 5.157 casos prováveis de dengue desde o início do ano. Dessas ocorrências, 794 já foram confirmadas e 4.363 ainda aguardam o resultado dos exames que podem comprovar a doença.
No quesito “casos prováveis”, a região Leste da capital é a mais problemática, com 940 ocorrências desse tipo e 90 confirmações. No entanto, se for levado em consideração apenas o número de notificações de dengue já asseguradas por exames, nas regiões Noroeste e Barreiro a situação é mais delicada – 149 e 147 confirmações, respectivamente.
Na tentativa de controlar o avanço da doença, mais ações de conscientização e combate ao mosquito acontecem na próxima semana, incluindo também as regionais Nordeste e Centro-Sul.
Nesta sexta, a presidente Dilma Rousseff admitiu que o governo está “perdendo a luta” contra o mosquito Aedes aegypti, mas garantiu que o país vai vencer a “guerra”.
“Nós estamos perdendo a luta contra o mosquito. Não vou dizer que estamos ganhando, mas vamos ganhar esta guerra”, disse. Dilma fez a declaração após reunião, por video-conferência, com os governadores dos estados de Pernambuco, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo, que enfrentam o aumento do número de casos de dengue, zika e febre chikungunya. Eles trataram de medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti.
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