MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 31 de janeiro de 2016

Políticos estarão no foco da Lava Jato em 2016


O caso que deve inaugurar essa nova fase é o do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

por
Estadão Conteúdo
Publicada em tribuna da bahia
Foto: Divulgação
Com duas frentes principais de investigação, a Lava Jato vai avançar este ano nos inquéritos e processos envolvendo políticos. Até o momento, quase dois anos depois de deflagrada, a operação se caracteriza por um ritmo mais acelerado na 1.ª instância, comandada pelo juiz Sérgio Moro.
A expectativa, porém, é de que em 2016 as apurações atinjam uma nova etapa no Supremo Tribunal Federal. Após o recebimento de ao menos 38 inquéritos desde março de 2015, o tribunal vai fazer a análise das primeiras denúncias oferecidas pela Procuradoria-Geral da República como desdobramento das apurações.
O caso que deve inaugurar essa nova fase é o do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os ministros devem se debruçar sobre as seis acusações formais envolvendo sete parlamentares. Na Corte, a perspectiva é de que, ainda no primeiro semestre, o plenário do Tribunal julgue a denúncia contra Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A elaboração do voto sobre a acusação de Cunha já está avançada no gabinete do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Corte.
Os ministros decidem, neste primeiro momento, se aceitam ou não a denúncia. Se aceitarem, é aberta uma ação penal contra o parlamentar, que passa a ser réu. No caso contrário, a investigação é arquivada. Ministros do Supremo acreditam que Zavascki leve simultaneamente ao plenário o julgamento sobre o recebimento da denúncia e o pedido de afastamento do peemedebista do cargo de deputado, apresentado pela Procuradoria-Geral da República dias antes do início do recesso.

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