Segundo Aldemir Bendine, presidente da estatal, reestruturação terá pouco efeito no primeiro trimestre, mas terá reflexos mais claros até o fim de 2016
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O presidente da petroleira, Aldemir Bendine, explicou que, além de buscar economia de custos, diante dos baixos preços do petróleo, a companhia quer, com a reestruturação, melhorar sua gestão.
A estatal tenta deixar para traz a crise desencadeada pelo escândalo de corrupção que desencadeou a operação Lava Jato, da Polícia Federal. "Nós chegamos enfim a um modelo que eu julgo revolucionário para a empresa, era algo que a empresa precisava já há algum tempo, que era aprimorar os seus mecanismos de controle e de gestão", afirmou Bendine, em coletiva de imprensa.
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De acordo com a companhia, a reestruturação prevê uma redução estimada de pelo menos 30% no número de funções gerenciais em áreas não operacionais. A companhia possui atualmente cerca de 7.500 mil funções gerenciais aprovadas, das quais 5.300 mil em áreas não-operacionais.
Bendine destacou que, antes que novos diretores sejam nomeados, o novo estatuto social da Petrobras precisará ser aprovado em assembleia geral com os acionistas, que deverá ser chamada dentro de 30 a 60 dias. O executivo não quis adiantar os nomes que devem ficar à frente de cada uma das seis diretorias. Dessa forma, o total de funções gerenciais ligadas diretamente ao conselho de administração, ao presidente e aos diretores será reduzido de 54 para 41.
Em uma segunda fase, prevista para fevereiro, a reestruturação abrangerá as demais funções do corpo gerencial não atingidas no primeiro momento. As nomeações e a alocação de equipes ocorrerão a partir de março.
(Com agência Reuters)
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