Obras estão paradas desde 2011 por falta de recursos do Mapa.
Segunda etapa das obras custaria mais de R$ 3 milhões.
Obra do entreposto está parada desde 2011
(Foto: Reprodução/TV Roraima)
Desde 2011, a obra da Central de Abastecimento de Produtos
Agroflorestais e Extrativistas (Ceasa), localizada na área rural de Boa
Vista, está parada por falta de verbas. A primeira etapa foi concluída e
a segunda custaria mais de R$ 3 milhões, dinheiro que seria usado para a
conclusão da parte administrativa e na compra de equipamentos.(Foto: Reprodução/TV Roraima)
Os recursos não foram liberados e a continuidade das obras no prédio seria inviável, devido ao momento em que o estado está passando. Na época em que foram paralisadas, Roraima enfrentava dificuldades por causa de pragas que afetaram a produção de frutas. De acordo com o superintendente substituto de Agricultura, Cláudio Estrela, com a aparição das pragas, os recursos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foram suspensos.
"Essa obra está parada e esperando os recursos serem liberados para ser adiantada, porém, durante a conclusão da primeira parte, apareceu em Roraima a mosca da carambola e outras pragas, o que fez com que houvesse a proibição de exportação de frutos. Nós tivemos que erradicar essas plantas", disse Estrela.
Ele explica ainda que o entreposto deve fortalecer a distribuição e a comercialização de produtos agrícolas em Boa Vista, mas, caso começasse a funcionar agora, traria grandes prejuízos. A solução seria esperar a erradicação das pragas, buscando meios alternativos para a exportação do produto para outras regiões.
"A Central é importante, mas no momento em que estamos, devido a essa praga e a outras que nós tivemos, ela nos causa um incômodo muito grande se funcionar. Devemos voltar aprodução de mangas para uma possível transformação em polpa de frutas. Se a fruta for 'carregada' de Roraima para outro estado, há o risco de sempre estarmos levando uma larvinha ou uma mosquinha para outros lugares", disse, informando também que não há previsão para o retorno das obras.
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