por
Tamirys Machado
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
A conta de água já vem mais cara desde o segundo semestre de 2014, quando houve o reajuste de 8%. Já a conta de energia ficará mais cara a partir de janeiro, pois começa a valer o Sistema de Bandeiras Tarifárias. E o mês de janeiro já começa no vermelho, literalmente. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira será desta cor, o que significa aumento de R$ 3,00 a cada 100 quilowatts-hora.
O sistema tarifário funciona da seguinte forma: sempre que as usinas térmicas forem acionadas, o preço da energia aumenta. A Bandeira Verde significa custos baixos para gerar a energia e nenhum acréscimo na tarifa. A Amarela indica um sinal de atenção, com acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos. Já a Bandeira Vermelha sinaliza que a oferta de energia para atender a demanda dos consumidores ocorre com maiores custos de geração, como, por exemplo, o acionamento de grande quantidade de termelétricas para gerar energia.
Para se locomover o baiano também pagará mais, seja de carro, ônibus ou metrô. O valor da tarifa de ônibus passa a custar R$3,00, exatos R$0,20 centavos a mais que o valor atual de R$2,80, um reajuste de 7%. A gasolina aumentou desde outubro. A alta nas refinarias foi de 3% e do diesel, de 5%, havendo variação de preços nos postos da cidade. Já o metrô, que está no sistema de operação assistida sem custos ao passageiro, será cobrado assim que governo e prefeitura chegarem a um acordo. Conforme a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), o prazo para essa definição é 30 de janeiro.
Os principais impostos também aumentaram. O IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) sofreu reajuste de quase 7%. De acordo com o Diretor de Arrecadação da Secretaria da Fazenda, Antônio Felix, as taxas estaduais foram atualizadas baseadas no índice de inflação. Conforme o decreto, o IPVA aumentou 6,43%, baseado no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Já a Secretaria Municipal da Fazenda anunciou um aumento de 6,3% no IPTU) de 2015. Em janeiro também teremos o retorno do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que estava reduzido desde 2012.
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