MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 29 de julho de 2014

Dilma diz que episódio Santander é ‘lamentável’


Presidente comentou texto enviado pelo banco a clientes no qual diz que reeleição da petista poderia ser negativo à economia
JORNAL O HOJE-GO| Por: Luiz Redação
Dilma participou ontem de sabatina que o jornal Folha de S.Paulo promove com candidatos  ( Ichiro Guerra)
Dilma participou ontem de sabatina que o jornal Folha de S.Paulo promove com candidatos ( Ichiro Guerra)
Em sabatina realizada pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan, a presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, classificou de “lamentável”e “inadmissível” a recomendação do banco Santander a correntistas informando que uma eventual reeleição de Dilma poderia ter efeitos negativos para a economia.
A direção do banco teve de se retratar e se desculpou pelo envio do relatório, alegando ter sido um erro de um analista que divulgou a recomendação sem consultar superiores. Sem citar diretamente o episódio, a presidente fez um alerta: quem especular com a eleição vai se dar mal. “Sempre que especularam, não se deram bem.”
“Eu acho que é inadmissível aceitar qualquer nível de interferência de qualquer integrante do sistema financeiro de forma institucional na atividade eleitoral e política”, afirmou. “A pessoa que escreveu a mensagem [do Santander] fez isso sim e isso é lamentável. Isso é inadmissível pra qualquer, eu diria qualquer, candidato. Seja eu ou qualquer outro”, relatou ela, acrescentando que tomará uma “atitude bastante clara em relação ao banco”.

Economia
Sobre inflação, Dilma fez uma comparação com o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002): “O presidente Lula pegou taxa de inflação extremamente alta, de 12,5%, do FHC. Acho que usam dois pesos e duas medidas para julgar meu governo. Ela [a inflação] não está descontrolada”, disse. “Ela está no teto da banda [o centro da meta é de 4,5%; o teto da banda, de 6,5%]. Vamos ficar nesse teto da banda.”
Para a candidata, o Brasil enfrenta o pior momento da economia internacional desde 2008, quando o mundo foi atingido por uma grave crise financeira. Àquela altura, o então presidente Lula afirmou que os efeitos da daquela crise, sobretudo com escassez de crédito, atingiriam o País como uma “marolinha”.
Dilma comparou o pessimismo na economia com a Copa do Mundo. “Está havendo o mesmo pessimismo que aconteceu com a Copa, com a economia brasileira. E com a economia é mais grave, porque economia é feita com expectativa. Se alguém bota na cabeça que a situação está descontrolada (…)”, argumentou. (Folhapress)

Vetado anúncio que ligava Bolsa à eleição 
A pedido da campanha da presidente Dilma Rousseff, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) obrigou a consultoria econômica Empiricus Research a retirar do ar uma campanha publicitária relacionada com as eleições de outubro.
A campanha estava sendo veiculada na internet por meio de anúncios no Google e orientava os clientes sobre quais ações investir em caso de vitória de determinado candidato.
Dois anúncios se tornaram populares na web: “Como se proteger da Dilma, saiba como proteger seu patrimônio em caso de reeleição de Dilma” e “E se Aécio Neves ganhar? Que ações devem subir se Aécio ganhar a eleição”.
A Empiricus é conhecida no mercado por seus textos polêmicos e por análises com dose de humor. A empresa chegou a ser processada por análises feitas sobre o frigorífico Marfrig.

Fora do ar
A coligação de Dilma entrou na sexta-feira como uma representação junto ao TSE acusando a Empiricus, o Google e a coligação de Aécio Neves de fazer propaganda eleitoral antecipada. No domingo à noite, o ministro Admar Gonzaga concedeu uma liminar favorável, obrigando a Empiricus a retirar a campanha do ar. A consultoria não informou se vai recorrer da decisão.
“Somos uma consultoria econômica independente. Temos o direito de fazer análise sobre o impacto das eleições na bolsa de valores. Se não pudermos fazer agora, quando faremos? Quando não for mais relevante?”, disse à reportagem Rodolfo Amstalden, um dos sócios da Empiricus.
Na representação entregue ao TSE, a coligação de Dilma defende que “o conteúdo da campanha ultrapassa qualquer limite da liberdade de informação, chegando a incitar um certo terrorismo no mercado financeiro”.
Segundo Amstalden, não há qualquer relação entre a consultoria e o candidato Aécio Neves. Ele diz ainda que o mercado tem reagido a pesquisas eleitorais e que as ações estão subindo quando a oposição avança.

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