Wesley Rodrigues/Hoje em Dia
Adriana Prates: aptidões de um profissional bem sucedido podem ser detectadas desde a infância
A entrada no mercado de trabalho é uma das etapas mais angustiantes da
vida de um profissional. E as dúvidas para quem não tem experiência são
muitas. Desde a escolha da formação acadêmica, passando pela elaboração
do currículo e pela postura durante as entrevistas, até o comportamento
ideal no novo emprego.
Segundo a coaching e presidente da Dasein Executive Search, Adriana
Prates, um passo importante para quem está no início da carreira são os
testes vocacionais, comumente oferecidos em universidades e por
profissionais especializados nesse tipo de orientação.
“Eu acredito que isso seja importante. E fica a dica para os jovens:
ouçam mais seus pais e amigos próximos, porque eles percebem, desde
quando somos pequenos, se temos mais aptidão para lidar com gente,
música ou tecnologia, por exemplo. Esses sinais alimentam o que o jovem
vai decidir no futuro”, afirmou Adriana Prates, que foi entrevistada
pelo programa Central 98, da rádio 98FM, na última quarta-feira (30),
véspera do Dia Mundial do Trabalho.
Transparência
De acordo com ela, a próxima etapa é a inserção da experiência no
currículo. A coaching ressalta a importância de ser sincero e direto
quanto às informações repassadas, evitando, assim, a propaganda
enganosa.
“O que é um currículo? Um convite. Ou seja, é preciso fazê-lo de
maneira charmosa, muito focada, de modo que o empregador bata o olho e
saiba onde é a festa, o que devo vestir, o que devo ser. É baseado nesse
currículo que a pessoa começa a avaliar quem é você”.
Quanto à pretensão salarial, Adriana é enfática: evite. Para ela, esse
tipo de informação pode gerar desconforto, de modo que o profissional
não consiga o valor almejado ou receba aquém daquilo que a empresa
costuma pagar aos seus funcionários.
Prática
Já na etapa das entrevistas, os candidatos devem usar o bom senso e
evitar o exagero, seja nas roupas, no perfume ou na maquiagem. A
sugestão de Adriana é que seja feita uma pesquisa prévia acerca da
empresa na qual pretende-se trabalhar, até mesmo para conhecer o
ambiente onde será realizada a entrevista com o recrutador.
“No currículo, cabe a simplicidade e a objetividade. Já na entrevista,
de acordo com as perguntas que vão sendo feitas, o candidato tem a
oportunidade de se expressar mais à vontade, de ampliar as informações
que estão contidas no papel”, disse Adriana.
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