Empresa aérea uruguaia foi liquidada na segunda metade de 2012, época em que estava nas mãos do governo
Presidente do Uruguai foi fotografado de sandálias na
reunião de posse do novo ministro da Economia, Mario Bergara Foto: Andres Stapff / REUTERS
O presidente uruguaio, José Mujica, assumiu nesta
quinta-feira a responsabilidade pela forma como foi liquidada em
2012 a companhia aérea do país, Pluna, um processo atualmente
investigado pela justiça e que custou a renúncia do ex-ministro da Economia
Fernando Lorenzo.
— Sou responsável por esta estratégia que fracassou e a assumo — disse Mujica na posse do novo titular da pasta, Mario Bergara, que presidia o Banco Central (BCU).
A Pluna ficou nas mãos do governo em junho de 2012, após a saída da privada LeadGate, que detinha 75% da companhia. Mas a empresa aérea quebrou menos de um mês depois, após suspender todos os seus voos porque sua situação financeira tornava as operações "impossíveis" Mediante um decreto questionado pela oposição, o governo acelerou o processo de liquidação da empresa, regulando a venda de seus ativos, entre eles aviões adquiridos com a garantia do Estado.
O leilão dos aviões fracassou depois que a empresa espanhola Cosmo Linhas Aéreas adquiriu o boleto de compra das aeronaves, mas dias depois admitiu que não podia assumir o compromisso por falta de capital.
Com o fracasso, o promotor Juan Gómez pediu para acionar o demissionário ministro da Economia Fernando Lorenzo por abuso de poder e o presidente do Banco da República, Fernando Calloia, que deu o aval financeiro à Cosmo. Além disso, recentemente, a lei de liquidação da Pluna foi considerada inconstitucional pela Suprema Corte de Justiça.
— Se tivéssemos deixado que tudo tivesse caído e a empresa tivesse afundado, teria sido mais fácil porque era uma empresa que quebrava e ponto final. Quisemos salvar e ser apressados e erramos — disse Mujica.
Na época do fechamento, a Pluna operava 253 voos semanais entre Brasil, Argentina, Chile e Paraguai.
Um ano e meio depois da quebra, a maior parte dos voos foi retomada por outras companhias, mas o Estado continua sendo encarregado da manutenção dos sete aviões Bombardier CRJ900 da companhia e o projeto promovido por Mujica de uma companhia aérea administrada por ex-funcionários da Pluna ainda está no papel.
Nesta quinta-feira, Mujica foi à posse de seu novo ministro da Economia, Mario Bergara, usando sandálias, destancando-se entre as outras pessoas presentes que vestiam terno e gravata. Mujica justificou o uso de sandálias em razão do forte calor.
— Sou responsável por esta estratégia que fracassou e a assumo — disse Mujica na posse do novo titular da pasta, Mario Bergara, que presidia o Banco Central (BCU).
A Pluna ficou nas mãos do governo em junho de 2012, após a saída da privada LeadGate, que detinha 75% da companhia. Mas a empresa aérea quebrou menos de um mês depois, após suspender todos os seus voos porque sua situação financeira tornava as operações "impossíveis" Mediante um decreto questionado pela oposição, o governo acelerou o processo de liquidação da empresa, regulando a venda de seus ativos, entre eles aviões adquiridos com a garantia do Estado.
O leilão dos aviões fracassou depois que a empresa espanhola Cosmo Linhas Aéreas adquiriu o boleto de compra das aeronaves, mas dias depois admitiu que não podia assumir o compromisso por falta de capital.
Com o fracasso, o promotor Juan Gómez pediu para acionar o demissionário ministro da Economia Fernando Lorenzo por abuso de poder e o presidente do Banco da República, Fernando Calloia, que deu o aval financeiro à Cosmo. Além disso, recentemente, a lei de liquidação da Pluna foi considerada inconstitucional pela Suprema Corte de Justiça.
— Se tivéssemos deixado que tudo tivesse caído e a empresa tivesse afundado, teria sido mais fácil porque era uma empresa que quebrava e ponto final. Quisemos salvar e ser apressados e erramos — disse Mujica.
Na época do fechamento, a Pluna operava 253 voos semanais entre Brasil, Argentina, Chile e Paraguai.
Um ano e meio depois da quebra, a maior parte dos voos foi retomada por outras companhias, mas o Estado continua sendo encarregado da manutenção dos sete aviões Bombardier CRJ900 da companhia e o projeto promovido por Mujica de uma companhia aérea administrada por ex-funcionários da Pluna ainda está no papel.
Nesta quinta-feira, Mujica foi à posse de seu novo ministro da Economia, Mario Bergara, usando sandálias, destancando-se entre as outras pessoas presentes que vestiam terno e gravata. Mujica justificou o uso de sandálias em razão do forte calor.
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