MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Maioria dos viajantes de negócios não faz turismo no destino, diz estudo


Menos de 1/3 conhece pontos turísticos, diz pesquisa com brasileiros.
Qualidade da cama conta ao escolher hotel; banheira no quarto, não.

Do G1, em São Paulo

Viajante de negócios (Foto: Matt Dutile/Image Source/AFP)Maioria dos viajantes de negócios não conhece
pontos turísticos do destino
(Foto: Matt Dutile/Image Source/AFP)
Apenas 28% das pessoas que viajam a negócios aproveitam para conhecer os atrativos turísticos das cidades de destino. É o que afirma uma pesquisa sobre os hábitos e as preferências dos viajantes corporativos, feita com 1.113 hóspedes de hotéis em 24 estados do Brasil e no Distrito Federal entre julho e setembro de 2013.
Segundo o levantamento -- que foi feito pela consultoria hoteleira Mapie com o apoio do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) --, cerca de 60% deles desfrutam da oferta gastronômica local, 25% fazem compras e 23% vão à praia, no caso de destinos de praia.
De acordo com a pesquisa, o viajante corporativo é, em sua maioria, homem, com idade entre 30 e 40 anos e com curso superior completo ou pós-graduação. A renda familiar predominante fica entre R$ 8 mil e R$ 15 mil.
Quase metade deles (45%) viaja mais que dez vezes por ano a trabalho pelo Brasil. A duração média de cada viagem é de dois a três dias.
A maioria (64%) declarou ainda que trabalha fora do horário comercial durante a viagem, e 41% dizem que se alimentam de forma menos regrada do que na rotina na cidade onde moram.
O meio de transporte mais utilizado para chegar ao destino é o avião (79%). O automóvel próprio vem em segundo lugar, mas com uma porcentagem bem mais baixa de respostas (11%). Tam (42%) e Gol (34%) são as companhias mais utilizadas, seguidas da Azul (19%) e da Avianca (5%).
Os hotéis mais escolhidos para as viagens a trabalho são os de categoria confortável (3 ou 4 estrelas), citados por 73% dos entrevistados. Em seguida vêm os hotéis muito confortáveis (4 ou 5 estrelas), com 18% das respostas, os econômicos (1 ou 2 estrelas), com 7%. Os de luxo (5 estrelas) são a escolha em 2% dos casos.
Para definir o local de hospedagem, as experiências positivas anteriores são o item que mais conta, com 87% das respostas. Em seguida vêm localização (86%), segurança (84%), qualidade do serviço (78%), comodidade (76%) e estrutura oferecida (68%).
A maioria das reservas é feita por agências de viagens que trabalham para as empresas (27%).
Qualidade da cama atrai; banheira, não
Os itens considerados mais importantes no quarto foram a qualidade da cama e a disponibilidade de Wi-Fi nos apartamentos (ambos com 92% de respostas). Em seguida vieram a qualidade da ducha (88%), o silêncio no apartamento (81%).
Já a existência de spa e de banheira parecem não atrair o viajante corporativo.
Para os entrevistados, as etapas mais chatas no processo de hospedagem são o check out (47%), o check in (40%) e a reserva (13%). Os problemas que mais irritam são sujeira (98%) e demora no atendimento (95%), além das filas (85%)

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