Protestos na noite desta segunda-feira fecharam a rodovia.
Ministro da Justiça conversou com secretário estadual de segurança.
Manifestantes tomaram a pista para protestar contra a morte do estudante Douglas Rodrigues, que foi baleado por um policial militar no domingo (27). O soldado foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção), mas foi preso por determinação da Polícia Militar. O advogado do policial alega que o disparo foi acidental.
"Ontem [segunda-feira], diante da situação que se verificou na estrada Fernão Dias, tive contato com secretário de Segurança, Fernando Grella, e combinamos uma reunião operacional para discutir detalhes de ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal e a polícia do estado de São Paulo. A ideia é que possamos ter ações mais integradas e maior agilidade em situações desta natureza", afirmou o ministro à rádio.
"A partir de hoje, já vamos dialogar. A diretora-geral da PRF manterá contato com a Secretaria de Segurança Pública para que equipes técnicas já possam se sentar à mesa hoje para verificar questões de efetivo. Precisamos uma sintonia maior entre as duas forças policiais", completou Cardozo.
Durante os protestos desta segunda, ao menos cinco ônibus e três caminhões foram incendiados na rodovia ou em ruas próximas.
De acordo com a concessionária que administra a rodovia, a pista sentido São Paulo foi liberada no km 86 por volta das 20h15. Já a pista sentido Belo Horizonte teve os km 90 ao km 86 liberados às 23h30. Cerca de 90 pessoas foram detidas por vandalismo. Dessas, 34 seguiam presas na manhã desta terça.
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