Prédio está pronto, mas é preciso ajustar agenda do governador, diz SGAP.
Unidade é vista como solução para superlotação em delegacias de Alagoas.
Obras do presídio estão sendo concluídas.
(Foto: Divulgação/Ufal)
Considerada uma saída para desafogar a superlotação das delegacias
distritais de Alagoas, a nova unidade prisional, construída no município
de Craíbas,
Agreste do estado, ainda não tem previsão para ser inaugurada. O
governo do estado havia anunciado que a inauguração aconteceria ainda
neste mês, mas nada foi confirmado até esta segunda-feira (28).(Foto: Divulgação/Ufal)
A assessoria de imprensa da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP) informou que as obras estão concluídas, mas que ainda não há data para que o local comece a receber presos. Ainda segundo a assessoria, a inauguração está dependendo da agenda do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).
A construção do presídio está sendo realizada com recursos do governo do Estado, em parceria com o governo federal. Além de receber os presos que estão em delegacias do interior do estado, o novo complexo vai abrigar os reeducandos do presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza, que fica em Arapiraca.
Estrutura
A estrutura do novo presídio de segurança máxima vai contar com cerca de 800 vagas e diferenciais pelo tipo de material utilizado na construção das celas, que já vem pronto do Rio Grande do Sul, feito com FCK 80Mpa - o coeficiente que mede a resistência do concreto.
Outro diferencial pensado para as celas foi a forma geométrica em que foram construídas, permitindo um isolamento térmico para garantir uma temperatura agradável. Além dos ambientes coletivos, o presídio terá 20 celas individuais e vagas para custodiados com necessidades especiais, distribuídas nas seis alas carcerárias.
O local é composto por cozinha, salas de saúde, administração, estação de tratamento de água e esgoto, um pavilhão exclusivo para encontros íntimos e áreas destinadas à ressocialização, com salas de aula e espaços para oficinas profissionalizantes. Alguns reeducandos do presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza trabalharam para ajudar a erguer o novo complexo prisional.
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