Grupo protesta por reestruturação de carreira em estação do Metrô-DF

Especialistas em saúde fizeram ato na farmácia de alto custo da 102 Sul.
Farmacêuticos, biólogos, nutricionistas e fisioterapeutas estiveram presentes.

Do G1 DF

Especialistas em saúde protestam por reestruturação da carreira na estação 102 Sul (Foto: Reprodução/TV Globo)

Especialistas em saúde da rede pública do Distrito Federal protestaram no fim na manhã desta terça-feira (29) por reajuste salarial e reestruturação da carreira para as categorias. Os manifestantes se concentraram em frente à farmácia de alto custo da estação 102 Sul do Metrô-DF.

O protesto tem a participação de farmacêuticos, biólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Eles paralisaram os serviços da farmácia de alto custo para chamar a atenção dos órgãos do governo do DF sobre as reivindicações das categorias.
Segundo os manifestantes, estão programadas paralisações até o dia 7 de novembro. Nesta quarta-feira, 30 de outubro, o grupo planeja um ato no "Centro de Atenção Psicossocial" da Rodoviária do Plano Piloto.
Segundo os manifestantes, os projetos de lei sobre reestruturação de carreiras, que foram enviados pelo governo do DF à Câmara Legislativa em setembro, contemplam apenas médicos, enfermeiros, dentistas e especialistas de saúde de nível médio, excluindo profissionais de nível superior.

Especialistas em saúde protestaram no Eixo
Monumental, em Brasília, na última semana
(Foto: Lucas Salomão/G1)

Os especialistas querem a equiparação salarial com dentistas da Secretaria de Saúde. No último mês, a Câmara Legislativa aprovou o reajuste para a categoria.
De acordo com o grupo, o reajuste salarial dos especialistas em saúde está defasado há mais de uma década.

A Secretaria de Administração do DF informou, em setembro, que os servidores terão a incorporação da Gratificação de Atividade Técnica Administrativa (Gata) em três etapas nos meses de setembro até 2015.

No final de agosto, o GDF anunciou um projeto de reestruturação de 22 carreiras do serviço público, cujo impacto deve ser de R$ 1,2 bilhão nos próximos três anos. A proposta atinge mais de 60 mil trabalhadores, entre médicos, assistentes sociais e músicos da Orquestra Sinfônica.