Caminhoneiros voltam a protestar no bairro Comércio, em Salvador

Caminhoneiros protestaram durante a manhã e retornaram nesta tarde.
Categoria pede melhores condições de trabalho e reajuste do frete.

Do G1 BA

No início da manhã, trânsito não foi afetado pelo protesto (Foto: Imagem/ TV Bahia)

Caminhoneiros voltaram a realizar o protesto feito durante a manhã desta terça-feira (1º), em frente à Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), no bairro do Comércio, em Salvador. Segundo o sindicato da categoria, os trabalhadores reivindicam reajuste no preço do frete.
"Estamos praticamente há um ano e três meses sem reajuste de frete. Tínhamos um frete para entrar em vigor a partir do dia primeiro de julho e até hoje não foi reajustado. O que precisa é chamar a atenção das pessoas para se responsabilizarem conosco e chegarem aqui para decidir a situação", afirma Jorge Carlos, presidente do sindicato dos caminhoneiros.

Os trabalhadores afirmam que estão parados desde as 7h de segunda-feira (30). Alguns chegaram de viagem e não descarregaram os veículos. Por volta das 11h eles encerraram o protesto, reiniciando oeríodo da tarde. Os camihoneiros foram filas de veículos ao lado do porto.
"Não sei que hora vou descarregar. Não tem previsão de liberação do porto. Enquanto os empresários não chegarem para discutir o valor dos fretes a portaria do porto não vai ser liberada", contou o caminhoneiro Léo Mota de Souza.
A Transalvador informou que os caminhoneiros podem ser multados por deixar os veículos estacionados em fila dupla e tripla, o que prejudica o tráfego na região. Com o protesto, o trânsito segue lento na região na tarde desta terça.
Em contato com o G1, a Codeba informou que não tem responsabilidade direta sobre os caminhoneiros e os operadores. Segundo o órgão, mesmo assim a Companhia está conversando com as duas partes, a fim de encontrar uma solução. A Codeba afirma ainda que por conta da paralisação das atividades dos motoristas os serviços de carga e descarga estão paradas no porto.

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Trabalhadores estão parados desde segunda-feira (Foto: Imagem/ TV Bahia)