Fernando Duarte | IG BA
Buscando atingir repercussão nas terras de além Nordeste, o governador de Pernambuco e pré-candidato a presidente da República pelo PSB em 2014, Eduardo Campos, pode fazer uma movimentação no tabuleiro político com repercussão na base aliada do governador baiano Jaques Wagner. De acordo com informações de bastidores em Brasília, Campos tanta arregimentar o PDT para indicar o vice, tendo como nome mais cotado o senador Cristovam Buarque. Caso a aliança se consolide, PSB e PDT podem repetir a dobradinha na Bahia e mexer com as pré-candidaturas da senadora Lídice da Mata (PSB) e do deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) ao governo da Bahia
O raciocínio não é novo. Apenas inclui uma possibilidade de chapa majoritária ainda não cogitada no cenário político baiano. Tanto Lídice quanto Nilo postulam a candidatura ao Palácio de Ondina e, apesar de terem como opinião predominante a permanência da base de Wagner coesa, uma aliança como a rascunhada entre Campos e Buarque alteraria o desenho político local. Confirmada a candidatura da senadora – conseqüência direta do lançamento da campanha do governador de Pernambuco ao Palácio do Planalto -, o palanque conjunto com o PDT ampliaria o alcance da chapa. Como resultado indireto, reduziria também o leque de apoios em torno da candidatura desejada pelo PT, que não impõe diretamente nenhum nome da sigla, mas coloca como prioridade ter um quadro do partido à frente do processo.
As sinalizações de aproximação entre PSB e PDT no plano nacional foram dadas há algum tempo, porém se reduziram paulatinamente a partir da mudança no Ministério do Trabalho, quando Brizola Neto deu lugar a Manoel Dias, substituindo uma opção pessoal da presidente Dilma Rousseff por uma indicação do partido. Tanto que a mobilização do Palácio do Planalto partiu para outras frentes, como a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa para acomodar o PSD de Guilherme Afif Domingues. Agora, após as mobilizações populares, os partidos aguardam uma melhor clareza do cenário antes de descartar hipóteses. Caso haja uma conjuntura negativa para a reeleição de Dilma, é possível que partidos que integram a base migrem para candidaturas dentro do próprio círculo de alianças da presidente.
Baianos negam conversas
Enquanto no cenário nacional a aliança entre PSB e PDT não seja descartável, no plano estadual, representantes das siglas negam que haja qualquer conversa ou discussão nesse sentido. De acordo com o presidente regional do PDT, Alexandre Brust, o assunto sequer chegou a ser cogitado nos últimos contatos dele com o dirigente nacional, Carlos Lupi. “É a primeira vez que ouço falar sobre isso. O presidente nacional não conversou sobre esse assunto comigo”, assegurou Brust.
Postura semelhante tem o próprio pré-candidato a governador pedetista, deputado Marcelo Nilo. Segundo ele, essa aliança com o PSB tendo ele como candidato a vice “não está em cogitação”. “Minha parceria é com o governador Jaques Wagner. Eu só tenho um técnico e esse técnico é o governador”, repetiu Nilo, em tom semelhante ao adotado por ele em outras oportunidades. Ele, no entanto, não eliminou a chance de aproximação com o PSB. “O problema do diretório nacional é do diretório nacional. Lógico que o diretório estadual vai seguir a orientação, mas essa hipótese de aliança igual está fora de cogitação”, salientou o parlamentar.
Procurada, a senadora Lídice da Mata não foi localizada para comentar a possibilidade. De acordo com a assessoria dela, o esforço continua sendo para que a candidatura dela seja a única da base aliada do governador Jaques Wagner, o que confrontaria com os interesses de Nilo. “Por enquanto, a senadora não vai falar sobre 2014”.
O raciocínio não é novo. Apenas inclui uma possibilidade de chapa majoritária ainda não cogitada no cenário político baiano. Tanto Lídice quanto Nilo postulam a candidatura ao Palácio de Ondina e, apesar de terem como opinião predominante a permanência da base de Wagner coesa, uma aliança como a rascunhada entre Campos e Buarque alteraria o desenho político local. Confirmada a candidatura da senadora – conseqüência direta do lançamento da campanha do governador de Pernambuco ao Palácio do Planalto -, o palanque conjunto com o PDT ampliaria o alcance da chapa. Como resultado indireto, reduziria também o leque de apoios em torno da candidatura desejada pelo PT, que não impõe diretamente nenhum nome da sigla, mas coloca como prioridade ter um quadro do partido à frente do processo.
As sinalizações de aproximação entre PSB e PDT no plano nacional foram dadas há algum tempo, porém se reduziram paulatinamente a partir da mudança no Ministério do Trabalho, quando Brizola Neto deu lugar a Manoel Dias, substituindo uma opção pessoal da presidente Dilma Rousseff por uma indicação do partido. Tanto que a mobilização do Palácio do Planalto partiu para outras frentes, como a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa para acomodar o PSD de Guilherme Afif Domingues. Agora, após as mobilizações populares, os partidos aguardam uma melhor clareza do cenário antes de descartar hipóteses. Caso haja uma conjuntura negativa para a reeleição de Dilma, é possível que partidos que integram a base migrem para candidaturas dentro do próprio círculo de alianças da presidente.
Baianos negam conversas
Enquanto no cenário nacional a aliança entre PSB e PDT não seja descartável, no plano estadual, representantes das siglas negam que haja qualquer conversa ou discussão nesse sentido. De acordo com o presidente regional do PDT, Alexandre Brust, o assunto sequer chegou a ser cogitado nos últimos contatos dele com o dirigente nacional, Carlos Lupi. “É a primeira vez que ouço falar sobre isso. O presidente nacional não conversou sobre esse assunto comigo”, assegurou Brust.
Postura semelhante tem o próprio pré-candidato a governador pedetista, deputado Marcelo Nilo. Segundo ele, essa aliança com o PSB tendo ele como candidato a vice “não está em cogitação”. “Minha parceria é com o governador Jaques Wagner. Eu só tenho um técnico e esse técnico é o governador”, repetiu Nilo, em tom semelhante ao adotado por ele em outras oportunidades. Ele, no entanto, não eliminou a chance de aproximação com o PSB. “O problema do diretório nacional é do diretório nacional. Lógico que o diretório estadual vai seguir a orientação, mas essa hipótese de aliança igual está fora de cogitação”, salientou o parlamentar.
Procurada, a senadora Lídice da Mata não foi localizada para comentar a possibilidade. De acordo com a assessoria dela, o esforço continua sendo para que a candidatura dela seja a única da base aliada do governador Jaques Wagner, o que confrontaria com os interesses de Nilo. “Por enquanto, a senadora não vai falar sobre 2014”.
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