Atendimentos eletivos estão suspensos desde terça-feira (30).
Pacientes em situação de urgência ou emergência devem ser atendidos.
A medicina classifica como emergência os casos em que há ameaça iminente à vida, risco de lesão permanente e sofrimento intenso. São emergências aquelas situações em que há necessidade de tratamento médico imediato como, por exemplo, paradas cardíacas ou respiratórias. Já a urgência requer atendimento rápido, mas não necessariamente imediato. É o caso de cólicas renais e fraturas.
A paralisação teve início na terça-feira (30). Nos hospitais administrados pelo governo estadual, os profissionais que atuam no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Hospital Materno Infantil (HMI), Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e Alberto Rassi (HGG) atenderam apenas os casos de urgência. Os eletivos foram remarcados. Nos demais, os atendimentos foram realizados normalmente, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.
Manifestação
Além da paralisação do atendimento, a classe realiza uma manifestação no Paço Municipal de Goiânia, às 15h. Mais tarde, às 19h, os médicos devem se reunir em uma assembleia na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) para discutir os rumos do movimento.
Médicos realizam passeata pelas ruas de Goiânia
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Segundo a categoria, a suspensão é uma forma de protestar contra o
programa “Mais Médicos”, do governo federal, que prevê a contratação de
profissionais formados no exterior, sem a revalidação dos seus diplomas
no país. Outra reivindicação é contra a obrigatoriedade dos estudantes
de medicina terem de trabalhar por dois anos no Sistema Único de Saúde
(SUS).(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Esta é a segunda vez em menos de 15 dias que os médicos paralisam o atendimento na rede pública de saúde. No último dia 23, cerca de 4 mil médicos aderiram à paralisação nacional, segundo estimativa do Cremego.
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