Essa é a segunda vez em menos de 10 dias que categoria faz protesto.
Profissionais pedem derrubada de vetos à lei do 'Ato Médico".
Pela segunda vez em um intervalo de 10 dias, os médicos de Mato Grosso
aderiram a mais uma paralisação nacional contra o programa 'Mais
Médicos', do governo federal, nesta quarta-feira (31). Os profissionais
devem atender somente casos de urgência e emergência, como adiantou o
Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT). No último dia 23,
a categoria externou a contrariedade em relação às recentes medidas
tomadas que dizem respeito aos médicos. Mobilizações estão previstas
para o período da tarde.
Além do programa Mais Médicos, que prevê a contratação de profissionais
estrangeiros para atuar no interior do país, os profissionais protestam
contra vetos à lei do 'Ato Médico', sancionada neste mês pela
presidente da República Dilma Roussef. Alguns itens acrescentados pelos
parlamentares ao projeto de lei foram vetados, entre eles o que
estabelecia como atividades privativas do médico a formulação de
diagnóstico de doenças e a respectiva prescrição terapêutica, além da
indicação do uso de órteses e próteses, exceto as próteses temporárias, e
a prescrição de órteses e próteses oftalmológicas. Os vetos ainda devem
ser analisados pelo Congresso Nacional.
"O que a gente quer é derrubar os vetos e a partir de amanhã (1º) o Congresso volta do recesso. No dia 8 teremos uma audiência em Brasília com os parlamentares para discutir a pauta da categoria", disse a presidente do CRM-MT, Dalva Alves das Neves.
Para ela, o problema da saúde no interior do estado não se agrava pela falta de médicos, mas, principalmente pela falta de estrutura para que os profissionais possam trabalhar e de políticas públicas de saúde. "O governo não investe em políticas públicas e agora quer trazer médicos de fora para atuar no interior. Não faltam só médicos, mas estrutura", disse. Ela afirmou que o fim da prova de revalidação do diploma é necessária, já que 94% dos médicos, principalmente cubanos e espanhóis, não passaram nesse exame.
A presidente do Conselho denunciou ainda que algumas prefeituras do interior estão demitindo médicos para a contratação por meio do programa 'Mais Médicos'. "Eles estão mandando os médicos embora porque o governo federal que vai pagar se for do programa. Vai ser uma economia para a prefeitura, mas para a população será uma troca de seis por meia dúzia", avaliou.
À tarde, os manifestantes devem participar de assembleia, na sede do CRM-MT. A reunião está prevista para as 14h. Depois disso, deve ser feita uma carreta pelo Centro de Cuiabá e ao final os manifestantes devem ser concentrar na Praça Ipiranga, onde ficarão disponíveis para prestar atendimento básico às pessoas que passarem pelo local. Em algumas cidades do país, a mobilização começou na terça-feira (30) e os atendimentos foram suspensos.
A paralisação faz parte do calendário estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) para registrar o descontentamento da categoria com o programa Mais Médicos e com os vetos parciais da presidente Dilma Rousseff à lei do Ato Médico, que determina atividades exclusivas aos profissionais da medicina.
O Conselho Federal de Medicina acionou a Justiça para suspender o programa Mais Médicos, lançado neste mês pelo governo para suprir a déficit desses profissionais em regiões carentes.
Na ação judicial, e entidade médica pede que os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) só realizem o registro provisório dos médicos intercambistas que aderirem ao programa mediante a apresentação da revalidação do diploma expedido fora do país e do certificado de proficiência em língua portuguesa.
Esses requisitos, exigidos para qualquer médico formado fora que queira trabalhar livremente no Brasil, foi dispensado pelo governo para os candidatos inscritos no programa, que obriga os médicos a atender em áreas específicas.
"O que a gente quer é derrubar os vetos e a partir de amanhã (1º) o Congresso volta do recesso. No dia 8 teremos uma audiência em Brasília com os parlamentares para discutir a pauta da categoria", disse a presidente do CRM-MT, Dalva Alves das Neves.
Para ela, o problema da saúde no interior do estado não se agrava pela falta de médicos, mas, principalmente pela falta de estrutura para que os profissionais possam trabalhar e de políticas públicas de saúde. "O governo não investe em políticas públicas e agora quer trazer médicos de fora para atuar no interior. Não faltam só médicos, mas estrutura", disse. Ela afirmou que o fim da prova de revalidação do diploma é necessária, já que 94% dos médicos, principalmente cubanos e espanhóis, não passaram nesse exame.
A presidente do Conselho denunciou ainda que algumas prefeituras do interior estão demitindo médicos para a contratação por meio do programa 'Mais Médicos'. "Eles estão mandando os médicos embora porque o governo federal que vai pagar se for do programa. Vai ser uma economia para a prefeitura, mas para a população será uma troca de seis por meia dúzia", avaliou.
À tarde, os manifestantes devem participar de assembleia, na sede do CRM-MT. A reunião está prevista para as 14h. Depois disso, deve ser feita uma carreta pelo Centro de Cuiabá e ao final os manifestantes devem ser concentrar na Praça Ipiranga, onde ficarão disponíveis para prestar atendimento básico às pessoas que passarem pelo local. Em algumas cidades do país, a mobilização começou na terça-feira (30) e os atendimentos foram suspensos.
A paralisação faz parte do calendário estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) para registrar o descontentamento da categoria com o programa Mais Médicos e com os vetos parciais da presidente Dilma Rousseff à lei do Ato Médico, que determina atividades exclusivas aos profissionais da medicina.
O Conselho Federal de Medicina acionou a Justiça para suspender o programa Mais Médicos, lançado neste mês pelo governo para suprir a déficit desses profissionais em regiões carentes.
Na ação judicial, e entidade médica pede que os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) só realizem o registro provisório dos médicos intercambistas que aderirem ao programa mediante a apresentação da revalidação do diploma expedido fora do país e do certificado de proficiência em língua portuguesa.
Esses requisitos, exigidos para qualquer médico formado fora que queira trabalhar livremente no Brasil, foi dispensado pelo governo para os candidatos inscritos no programa, que obriga os médicos a atender em áreas específicas.
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