Uma das principais feiras de leite do país movimenta o RS.
Expoleite, em Esteio, está na 26ª edição.
Daniel Gomes, de Rio Grande, levou vacas da raça holandesa. Para ele é importante participar de eventos como esse para manter o controle de qualidade na fazenda, onde produz 800 litros por dia, tudo passando por testes rigorosos.
Com 10 milhões de litros por dia, o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite do país, atrás apenas de Minas Gerais, mas nesta feira, o clima entre os produtores é de indignação depois das denúncias de adulteração do leite gaúcho.
O crime veio à tona na semana passada. Empresas que faziam o transporte do leite das fazendas até os laticínios, incluíam substâncias como água de poço não tratada e ureia, produto químico usado em lavouras, para conseguir mais volume.
Valdinei Grapiglia produz 500 litros por dia e teme a queda no preço e no consumo. “Alguns aproveitadores, na ganância de ganhar cada vez mais, acabam prejudicando toda uma cadeia produtiva”, diz.
As entidades acreditam que o preço de R$ 0,90 por litro pago hoje possa se manter e até subir com a chegada do frio. E lembram que medidas precisam ser adotadas pela própria indústria para evitar novos casos de adulteração. "Eu acho que tem que ter uma uniformização. Todos têm que fazer o que os bons produtores fazem e principalmente, nós concordamos com a eliminação do atravessador", explica Marcos Tang, presidente da Associação de Gado Holandês do RS.
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