Produtores de outros estados enfrentaram problemas com a seca.
Oferta do produto é escassa e o preço está elevado.
Ele investiu no manejo adequado para garantir a produtividade e gastou R$ 4,5 mil por hectare, com aumento de 15% em relação ao ano passado. “O cuidado é o mesmo da soja e do milho. Tem que ter controle de lagartas, percevejos”, diz.
O produtor espera colher cerca de 700 toneladas de sementes. No mercado estadual, o quilo da brachiária chega a R$ 13 e do capim massai a R$ 23. Na safra passada, os agricultores receberam R$ 10 pelo quilo da semente de brachiária e R$ 18 pelo do capim massai.
Os preços devem continuar subindo. Segundo o técnico agrícola Amarildo Merotti as razões são a redução da área plantada em Mato Grosso e a seca que prejudicou o desenvolvimento dos campos de sementes em São Paulo e Goiás. Isso tudo reflete no aquecimento do mercado.
“A influência para nós é positiva até no sentido de preço. Eles acabaram fornecendo menos produto para cá porque foram pior que a gente em produção”, diz Merotti.
A lavoura já está formada, mas continua a preocupação com o clima. A chuva é bem-vinda até o início da colheita, previsto para o final de maio. A expectativa dos produtores é que este ano eles recuperem os prejuízos da safra passada, afetada pelo excesso de chuvas.
De acordo com a Aprosmat, Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso, em 2012 foram produzidas 10 mil toneladas de sementes no estado. Este ano, a área plantada teve redução de 10%, mas até agora o desenvolvimento das lavouras tem sido bom.
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