Cuidados ajudam a prevenir intoxicações, infecções e outras doenças.
É preciso prestar atenção em comidas e bebidas de origem desconhecida.
Segundo a dermatologista Zilda Najjar, é ideal não levar cachorros ou gatos para a praia porque as fezes e até mesmo os pelos dos animais podem transmitir fungos e vermes para as pessoas que pisam na areia. É preciso ter cuidado por onde pisa para prevenir o bicho geográfico, uma larva cujo ovo está presente nas fezes desses dois bichos de estimação, e pode até furar a pele do pé. A dica do infectologista Caio Rosenthal, caso isso aconteça, é procurar um médico que vai receitar uma pomada para matar esse verme.
Na hora de se refrescar, também é preciso atenção nas águas falsificadas. Alguns vendedores podem tirar a água da torneira e colocá-las em rótulos e em embalagens. A dica do infectologista Caio Rosenthal é não consumir água de procedência duvidosa e sempre optar por marcas conhecidas e de maior credibilidade. A latinha também pode ser local de transmissão de diarréias ou doenças infecciosas, por isso vale limpá-la antes de beber.
A dica para se alimentar de maneira saudável na praia é levar alimentos secos, que não tenham problemas com o sol ou armazenagem, como castanhas, frutas maduras ou secas. Os alimentos industrializados, lacrados e feitos em casa também são mais seguros e até o pastel frito na hora também pode ser uma opção já que a fritura pode matar os microorganismos existentes nele. Porém, é importante evitar sabores derivados de carne, como o presunto, e checar o óleo antes de comprar o pastel, para ver se não está muito escuro.
Outro problema comum nessa época é a micose, infecção causada por fungo. Ela pode ser transmitida por animais ou pelos próprios seres humanos. O maior risco é na piscina, onde há um reservatório de água para lavar os pés – que nunca deve ser usado, já que é um local propício para os fungos. Caso descubra que tem micose, a pessoa deve procurar um médico para que ele receite um remédio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário