O documento começou a vigorar nesta segunda-feira.
Objetivo é garantir atendimentos à pacientes que aguardam cirurgias.
O documento, assinado na quinta-feira (18), possui nove cláusulas consideradas pelo MP fundamentais para restabelecer os procedimentos cirúrgicos. De acordo com o Hildon Chaves, as cirurgias ortopédicas haviam sido reduzidas por falta de materiais, causando superlotação no Pronto-Socorro João Paulo II (JP II).
"É uma tentativa desesperada de evitar a morte de muitas pessoas. Isso deveria ter partido do próprio governo, mas deixou cair o número de cirurgias no Hospital de Base, pela falta de materiais, falta de pagamento de fornecedores e o MP teve intervir", explica o promotor Hildon Chaves.
Na sexta-feira (19), 55 pacientes foram transferidos do Pronto-Socorro João Paulo II para o Hospital de Base Ary Pinheiro. O promotor de justiça esteve no JP II na manhã desta segunda-feira (22) e afirma que não percebeu melhoras.
Segundo o diretor do HB, Jean Negreiros, o estoque de material para os procedimentos cirúrgicos já está sendo normalizado na unidade. "Os médicos estão assumindo gradativamente, estamos num ritmo bom de quinta-feira pra cá, e a equipe está operando das 13h à 01h", disse Jean Negreiros.
A Sesau terá que encaminhar relatórios mensais para o MP sobre o cumprimento das cláusulas do TAC. O promotor de justiça garante que vai acompanhar os trabalhos no hospital semanalmente.
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