Técnicos acompanham a imunização do rebanho.
Objetivo é garantir que nada fuja ao controle.
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A fazenda do criador Aury Rodrigues fica a 12 quilômetros da Bolívia. O produtor gastou R$ 4,5 mil na compra de vacina. Duas mil cabeças serão vacinadas na presença dos fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea).
Segundo o instituto, 331 propriedades com mais 106 mil animais em Cáceres ficam a menos de 15 quilômetros de distância da Bolívia. E 36 fazendas estão na linha de fronteira com o país vizinho.
Os técnicos precisam percorrer as fazendas, mas as equipes estão com dificuldade porque a maioria dos carros está estragada esperando conserto. Segundo o gerente do Indea em Cáceres, o conserto será feito em tempo.
Além do controle no lado brasileiro, um convênio entre os dois países garante a doação de vacina para os criadores bolivianos que tem propriedades na região de fronteira.
Já os criadores do Piauí pedem o adiamento da campanha de vacinação contra a aftosa. O motivo é a péssima condição física dos animais por causa da seca.
A solicitação foi encaminhada ao Ministério da Agricultura na terça-feira (23). O governo do Piauí pede que a campanha de vacinação contra a febre aftosa seja adiada por tempo indeterminado. O estado alega que a seca castiga o rebanho bovino em 187 municípios que já decretaram situação de emergência. A Agência de Defesa Agropecuária avalia que os animais fracos não resistiriam ao manejo para a vacinação.
O Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura confirmou que recebeu o pedido de adiamento da campanha contra a aftosa no Piauí. Mas a questão está sendo analisada pelos técnicos e uma decisão deve ser publicada na sexta-feira (26).
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