MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O time de Pelegrino e suas perguntas sem respostas



A campanha eleitoral está em sua última semana e vai chegando ao fim com várias dúvidas pairando no ar, com diversas perguntas sem respostas e inúmeras denúncias ignoradas – na maior parte das vezes questões cujo esclarecimento seria de grande importância para a formação de juízo de valor por parte do eleitorado.
O candidato Pelegrino, por exemplo, não explicou por que, quando era deputado estadual, sonegou nas suas declarações de Imposto de Renda praticamente toda a parte variável do seu salário de parlamentar – verbas de representação, pagamentos por sessões extraordinárias etc. – e só cuidou de pagar o que devia depois que foi executado pela Receita e teve seu nome incluído na Dívida Ativa. Talvez ele ache normal um político sonegar imposto de renda.
Da mesma forma, o governador Jaques Wagner, dono da sua candidatura, não teve a preocupação de prestar qualquer esclarecimento sobre o emprego, fantasma ou não, da sua esposa Fátima Mendonça, que, segundo consta e segundo investiga o CNJ, recebe cerca de R$ 14 mil do Tribunal de Justiça da Bahia sem lá comparecer.
O governador também não teve a preocupação de desmentir ou confirmar se gasta mesmo R$ 5 mil por dia dos cofres estaduais em seus deslocamentos de helicóptero entre o Palácio de Ondina e o Centro Administrativo, muito menos de explicar se e porque o helicóptero comprado à Helibrás pelo Governo da Bahia custou cerca de R$ 316 mil a mais do que o mesmo helicóptero, adquirido na mesma época pelo Governo de São Paulo.
Nem o candidato Pelegrino se deu ao trabalho de explicar porque deixou de declarar ao TRE entre os seus bens sua luxuosa casa de veraneio em Praia do Forte, no litoral norte da Bahia, muito menos porque declarou por um valor muito menor do que o de mercado sua residência no Horto.
Tudo isso – entre outras questões – tem que ser devidamente esclarecido ao eleitorado. A não ser que o candidato acredite que não deve explicações a ninguém. A turma do mensalão achava isso. E deu no que deu.

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