Investigação não aponta maus-tratos aos animais por falta de provas.
Delegada confirma que escola cometeu infração por atividade irregular.
Escola suspendeu as aulas práticas esta semana
(Foto: Reprodução/RBS TV)
A investigação conduzida pela Polícia Civil aponta que os próprios
alunos levaram gatos mortos para as aulas práticas envolvendo dissecação
de animais no Colégio Luterano Concórdia, em Canoas, na Região
Metropolitana de Porto Alegre. Após ouvir alunos, professores e
representantes do colégio, a delegada Sabrina Deffente vai concluir o
inquérito sobe o caso até a próxima semana. O assunto gerou polêmica
após os estudantes publicarem fotos no Facebook em que aparecem
segurando partes dos animais. As aulas foram suspensas esta semana.(Foto: Reprodução/RBS TV)
"Pessoas já foram ouvidas, estamos concluindo o inquérito e vamos encaminhar semana que vem. Uma professora confirmou que ela utilizava os animais caso algum aluno encontrasse um gato morto e levasse", disse ao G1 a delegada.
Segundo ela, não há como comprovar qual a origem dos animais. Após as experiências em sala de aula, os restos eram descartados. "Conseguimos a palavra da professora de que os gatos eram da rua, não existem mais os gatos para saber a origem deles. Nas aulas eles estavam mortos, mas a forma com que morreram não tem como comprovar".
"Estava em desacordo com as normas estabelecidas, os alunos não tinha autorização dos pais, embora a escola afirme que a presença não era obrigatória. Houve uma infração administrativa do colégio. Agora vou verificar a legislação para ver qual a penalidade pela manipulação dos animais".
Fotos foram publicadas pelos alunos
(Foto: Reprodução/Facebook)
A direção do Colégio Luterano Concórdia já se comprometeu a não repetir
as atividades. O laboratório do colégio segue sendo utilizado, mas para
outras disciplinas. O inquérito foi aberto pela 3º Delegacia de Polícia
da cidade. As imagens de estudantes segurando partes de gatos mortos –
como cabeça, patas e pele – foram publicadas pelos próprios alunos no
Facebook na última sexta-feira (19) e causaram revolta entre internautas
e entidades de proteção aos animais.(Foto: Reprodução/Facebook)
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