MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 20 de outubro de 2012

Bahia fica fora do horário de verão até 2014, diz Wagner


Donaldson Gomes A TARDE

O governador Jaques Wagner (PT) avisou, nesta sexta-feira, 19, que a Bahia não vai mais participar do horário de verão enquanto ele governar o Estado. Apesar de acreditar na importância de estar sincronizado com o restante do Brasil, o governante ponderou que não quer contrariar 80% da população, que teria se manifestado contrária à mudança nos relógios.
"Tomei a medida no ano passado com a maior tranquilidade, e efetivamente, pela reação da população e por não significar muito para a economia, não vamos mais mudar, pelo menos enquanto eu for governador", afirmou Wagner. Segundo ele, mais de 20 mil baianos se manifestaram contrários à mudança por meio da Ouvidoria do Estado. "Só para se ter uma ideia, a segurança pública, que é uma área bastante sensível, provocou duas mil manifestações no ano passado", comparou.
O anúncio do governador aconteceu durante um encontro com empresários do turismo nesta sexta para a assinatura do decreto que reduz o ICMS para bares e restaurantes de 4% para 3%. Os empresários se queixaram bastante em relação à forma como o governador tomou a decisão em relação ao horário de verão. Primeiro, anunciou que o Estado participaria e retrocedeu quatro dias depois.
"Quero aproveitar a presença de todos para esclarecer esta situação do horário de verão", puxou o assunto Wagner. Para ele, não há perda nem economia com a implantação ou não do horário de verão. "Não há aumento de geração de empregos ao entrar ou sair, o ganho que se poderia dizer que tem é muito mais um ganho de sinergia, que um ganho de energia. Ninguém deixa de produzir porque está no horário de verão", defendeu.
Wagner ponderou que os empresários do turismo consideram importante ter uma hora a mais para a oferta de produtos e serviços, entretanto diz ter levado em conta a resistência da população à necessidade de adiantar os relógios. "Há uma resistência, uma reação muito grande de mais de 80% da população e não cabe ao governador também impor", afirmou.

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