MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 20 de outubro de 2012

Postos podem ficar sem etanol e gasolina na Bahia


Da Redação e agências A TARDE

  • Raul Spinassé | Ag. A TARDE
    Sindicombustíveis diz que a situação "não é confortável"
O presidente do Sindicombustíveis-Bahia, José Augusto Costa, afirmou, nesta sexta-feira, 19, que podem faltar etanol e gasolina nos postos de combustíveis  da Bahia nos próximos dias.  "Ainda não estamos convivendo com o desabastecimento, mas a situação não é confortável", afirmou em nota. Costa disse ainda que o problema mais grave é do etanol, situação só amenizada pela redução de consumo nos últimos meses.
Os estados do Rio Grande do Sul, Pará, Amapá e Minas Gerais enfrentam  escassez no abastecimento de combustíveis. Recentemente, o problema foi vivenciado de forma grave por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Espírito Santo e Paraná. "A situação na Bahia é preocupante e não tem etanol em 30% dos postos diuturnamente", disse José Costa.
As explicações da Petrobras e distribuidoras é que enfrentam problemas de logística para a distribuição dos combustíveis e outros fatores como condições climáticas e forte crescimento da demanda nacional.
Dificuldades - O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informaram na tarde de ontem que monitoram os casos de escassez de combustíveis em alguns estados do País, principalmente no Amapá e no Rio Grande do Sul. A expectativa do governo é  que as dificuldades sejam resolvidas nos próximos dias.
De acordo com nota da ANP, a dificuldade de abastecimento no Amapá acontece no suprimento de biodiesel e etanol anidro que são usados na mistura do diesel e da gasolina. "Com o aumento da demanda nacional de combustíveis, há dificuldades para a contratação de caminhões para realizar a operação de transferência de biocombustíveis das unidades produtoras para a base de Belém, que atende o Estado", informou a ANP.
A  BR Distribuidora informou esperar que a comercialização dos combustíveis no Amapá seja normalizada até o começo da próxima semana.  No caso gaúcho, a Petrobras informou que a melhora nas condições climáticas da região do terminal marítimo de Tramandaí permitiu que navios de petróleo descarregassem a matéria-prima na quarta-feira. Com isso, a companhia espera que a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) volte a produzir derivados regularmente nos próximos dias.

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