Sistema desenvolvido na MotoGP evita que moto derrape em acelerações.
Motor segue com 182 cavalos e modelo ficou devendo freios ABS.
A moto, que chegas às lojas na metade de junho, é importada do Japão e também recebeu pequenas mudanças visuais, mas ficou devendo os freios ABS. O modelo tem três opções de cores: branca, azul e preta, que receberam grafismos atualizados e exlusivos ao Brasil.
Yamaha YZF-R1 2013 (Foto: Rafael Miotto / G1)
O sistema possui 6 modos de utilização e também pode ser totalmente desligado. Trazendo mais segurança à pilotagem, caso a velocidade da roda traseira se torne maior que a da dianteira, o dispositivo fará cortes na injeção eletrônica evitando que a moto derrape. Na prática, isso também impede que a moto empine.No nível mais alto, o sistema é bem intrusivo e corta a aceleração no menor sinal de perca de tração pela R1. À medida que abaixa o nível do controle - a seleção feita no punho esquerdo da R1 - , a moto passa a ter comportamento mais arisco e permite mais derrapagens, além de permitir que a frente da moto levante em acelerações mais contundentes. O piloto também pode fazer uso de 3 modos de potência, desde o mais fraco até o mais forte, sistema que já estava presente na versão anterior.
Esportiva tem três opções de cores: branca, azul e preta (Foto: Rafael Miotto / G1)
O motor de quatro cilindros de 998 cm³ com refrigeração líquida é capaz de alcançar potência máxima de 182 cavalos a 12.500 rpm e 11,8 mkgf a 10.000 rpm. “O maior apelo da moto continua o motor, apesar do controle de tração ser a novidade”, disse Ricardo Miyazaki, da Yamaha. Seu grande diferencial, em comparação aos modelos de outras marcas, é adoção do sistema “Crossplane”, no qual os pistões do motor trabalham de forma assimétrica, garanto aceleração mais constante. Painel segue o mesmo, mas com o mostrador dos níveis de controle de tração (Foto: Divulgação)
Novidades visuais e falta do ABSA R1 recebeu um pequeno retoque em sua dianteira. Apresenta leve remodelação da carenagem frontal, novo sistema de iluminação com LED e os piscas dianteiros ficaram mais "clean" com a adoção de material transparente, no lugar dos antigos amarelos. O escapamento de saída dupla também ganhou novo desenho e as pedaleiras foram modificadas e estão mais aderentes. Contudo, a moto ficou devendo o sistema de freios ABS, já presente em concorrentes como BMW S 1000 RR, Honda CBR 1000 RR e Kawasaki ZX-10R.
Novo farol de LED na dianteira (Foto: Rafael Miotto / G1)
“Foi uma escolha da marca baseada em nossa filosofia do produto, pois queremos uma moto com muita esportividade, pois a tecnologia já temos”, explicou Hélio Ninomiya. O preço do novo modelo ainda naõ foi revelado, pois a marca aguarda o desenrolar do caso do novo IPI para motos, apesar de a categoria de 1.000 cm³ já contar com alíquota de 35% e não ser atingida. “Acreditamos que possam haver novos anúncios do governo neste sentido, por isso, aguardaremos para publicar o preço”, esclareceu Ninomiya
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