Ex-presidente egípcio foi acusado de implicação em massacre em seu país.
Revolta provocou sua renúncia.
Hosni Mubarak, em imagem da televisão estatal egípcia. (Foto: TV Estatal do Egito / AP Photo)Por outro lado, a corte absolveu Mubarak, seus dois filhos, Alaa e Gamal, e o empresário Hussein Salem, processado à revelia, das acusações de enriquecimento ilícito e danos aos fundos públicos por considerar que esses delitos prescreveram.
Mubarak, com óculos escuros e em uma maca, escutou impassível a leitura da sentença.
Egípcios comemoram a sentença de prisão perpétua para o ex-presidente do país, Hosni Mubarak. (Foto: Amr Nabil / AP Photo)O processo, com um expediente de 60 mil páginas, se desenvolveu ao longo de 49 sessões, que, ao todo, somaram 250 horas, lembrou Refaat.
Mubarak chegou à Academia de Polícia, sede do tribunal, às 9h27 locais (4h27 de Brasília). Assim como em algumas ocasiões anteriores, o ex-mandatário foi levado de helicóptero desde o Centro Médico Internacional do Cairo, onde está hospitalizado, à Academia de Polícia, também na capital.
Parentes de pessoas que morreram durante a revolulão no Egito esperam pelo veredicto do ex-presidente do país, Hosni Mubarak. (Foto: Suhaib Salem / Reuters)Também foi possível ver Mubarak, com óculos escuros, sendo tirado da ambulância em uma maca e levado para dentro da sede do tribunal.
A Promotoria pediu a pena de morte para o ex-chefe de Estado por supostamente ter ordenado a Adli que disparasse contra os manifestantes pacíficos durante a revolução.
Centenas de policiais, apoiados por blindados do Exército, permanecem na Academia de Polícia.
Antes do julgamento, manifestantes partidários e detratores de Mubarak se concentraram no lugar. Alguns dos simpatizantes do ex-presidente levam retratos de Mubarak, que foi chefe do Estado egípcio durante três décadas.
(*) Com informações das agências de notícias Efe e Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário