Em PE, lavouras de maxixe sofrem com a falta de chuva

Hortaliça é bastante tradicional na culinária nordestina.
Em Tacaimbó, importante município produtor, perdas chegam a 95%.

Do Globo Rural

Tacaimbó, no agreste de Pernambuco, é conhecida como a terra do maxixe, uma hortaliça tradicional no Nordeste que veio da África.
O maxixe é da mesma família da abóbora, do pepino e da melancia. Os frutos têm forma oval e casca espinhosa, são ricos em sais minerais, têm poucas calorias e um gosto meio amargo, que lembra o chuchu. O maxixe é bastante utilizado em pratos típicos nordestinos, como a maxixada.
Cerca de 170 toneladas eram colhidas por mês, agora, as plantações estão comprometidas por causa da estiagem.
Desde janeiro não chove na região. O que mais se vê é terra arada, preparada, pronta para o plantio, mas vazia.
O resultado é um grande aumento no preço da saca do produto. “Na época de abundância, quando se tem bastante maxixe, ele chega a custar R$ 100 a saca. Atualmente, com esta escassez, a saca de 40 quilos está custando R$ 140”, explica o agricultor Sérgio Beltrão.