MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Com greve, restaurante da UFMT deixa de servir mais de 2 mil refeições


Estudantes reclamam que gastos com alimentação e moradia aumentaram.
Biblioteca da universidade federal também fechou as portas durante a greve.

Do G1 MT

Por conta da paralisação geral na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), estudantes reclamam dos prejuízos que têm enfrentado com a greve. Conforme a UFMT, o Restaurante Universitário (RU) atendia a uma demanda média de 2.200 refeições por dia. De acordo com os acadêmicos da instituição, o RU, com a greve dos técnicos administrativos, deixou de servir a refeição para os alunos que moram em repúblicas e dependiam diretamente da refeição com o preço mais baixo ofertado pela instituição. A refeição no Restaurante Universitário custa R$ 1.

De acordo com Ana Flávia Pizzolio, estudante de Comunicação Social, muitos alunos são a favor da greve, mas estão sofrendo com a falta de alguns serviços essenciais para os acadêmicos. “Com a paralisação do Restaurante Universitário e o atraso das bolsas de estudantes, os gastos com alimentação e moradia aumentaram. Muita gente que mora em república e depende do serviço foi embora”, relatou a estudante do 5° semestre de jornalismo na UFMT.
No entanto, segundo Fabrício Carvalho, pró-reitor de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT (Procev), os alunos que estavam cadastrados nos programas de transferência de renda, mesmo com a greve dos técnicos e professores, não foram prejudicados. “Mesmo com a greve, o programa de transferência de renda para os alunos devidamente cadastrados continua normalmente”, explicou o pró-reitor.
No entanto, conforme o coordenador do Procev, o maior programa de assistência aos estudantes da UFMT, que atendia uma demanda média de 2.200 pessoas por dia, está paralisado, por conta da greve dos técnicos administrativos. “O Restaurante Universitário, que atendia essa ampla demanda, está totalmente paralisado”, completou Carvalho.
O Hospital Universitário Júlio Müller chegou a paralisar parcialmente as atividades por 10 dias. No entanto, o atendimento foi retomado nesta segunda-feira (25). O professor Maurélio Menezes, que responde pelo Comando da Greve, instituído pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), ressaltou que os serviços prestados à comunidade, onde o corpo docente da UFMT está envolvido, foram autorizados a funcionar. “Os serviços prestados à comunidade, onde os professores estão envolvidos, não serão interrompidos”, salientou Menezes.
Já Ana Bernardete Almeida Nascimento, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf-MT), afirma que, como o Restaurante Universitário e a Biblioteca da UFMT não são considerados com serviços essenciais pela categoria, as atividades que dependiam dos técnicos foram paralisadas. “O Zoológico e o Hospital Veterinário estão parcialmente funcionado”, revelou.
Na UFMT, as aulas estão suspensas há mais de 30 dias. Os professores estão paralisados desde o dia 17 do mês passado, deixando cerca de 20 mil acadêmicos sem aulas. Os três mil técnicos administrativos também deflagraram o movimento grevista no dia 12 de junho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário