Estado deve tirar do campo 347 mil toneladas de feijão.
Seca no CE e estiagem em MG e BA fizeram o preço do alimento subir.
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O agricultor Eduardo Medeiros cultiva feijão carioquinha em 200 hectares, no município de Castro, centro sul do Paraná. Ele está animado com os preços. “A média do preço da saca em 2011 foi de R$ 65. Hoje, estamos na média de R$ 140. Estamos tendo uma recuperação interessante”, afirma Eduardo.
Os preços mais altos este ano podem ser explicados, principalmente, pela seca do Ceará e pela estiagem que afetou o norte de Minas Gerais e a Bahia. “São locais que sofreram com a estiagem que houve em janeiro e fevereiro. Isso gerou uma redução na safra e uma menor oferta de feijão para os mercados de elite de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Com essa quebra, o feijão do Paraná foi valorizado”, explica o agrônomo Roberto Tozatto.
Há anos os produtores do Paraná não recebiam tão bem pelo feijão. Como eles sabem que haverá mais pessoas investindo na cultura, alguns já pensam em reduzir a área plantada para este ano.
De acordo com o IBGE, o Brasil deverá produzir este ano mais 3,1 toneladas de feijão, 10% a menos do que em 2011.
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