Homem preso teria intermediado negociação em favor de um médico.
Médicos alegaram desconhecer o esquema em Várzea Grande.
No último sábado (25), um servidor de 48 anos chegou a ser preso em flagrante suspeito de cobrar propina do marido de uma paciente para que ela fizesse uma cirurgia de emergência no Hospital Metropolitano do município. De acordo com a Polícia Civil, ele cobrou R$ 2,5 mil e, desse valor, a vítima repassou R$ 500 que foram apreendidos com o suspeito.
Ele deve responder por corrupção passiva, sendo que a pena pode chegar a 12 anos de prisão. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que os três suspeitos ouvidos nesta quinta-feira pelo delegado Fábio Silveira, responsável pelo caso, alegaram desconhecer o esquema na unidade hospitalar.
O diretor-geral do hospital, Geraldo Luiz de Araújo, disse que vai aguardar a conclusão do inquérito da polícia e que depois poderá abrir uma sindicância para apurar se houve a participação de médicos e outros funcionários no esquema. Geraldo Luiz comentou ainda que está elaborando um relatório que será encaminhado, assim que for concluído, para a Secretaria de Saúde.
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