MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 29 de janeiro de 2012

MT sofre com a falta de infraestrutura e incentivo no fomento ao turismo


Mato-grossenses preferem visitar outros estados nas férias.
Para setor, falta ainda divulgação do pontencial que o estado oferece.

Do G1 MT

As deficiências no turismo mato-grossense geram prejuízos econômicos ao estado , principalmente no período de férias. A baixa contratação de trabalhadores no setor desfoca as belezas naturais que o Mato Grosso tem a oferecer, como o Pantanal, a Chapada dos Guimarães e outros tantos lugares situados em três biomas diferentes - Cerrado, Amazônia e Pantanal - além da região de transição no Vale do Araguaia. Pelo menos é o que afirma o presidente do Sindicato das Empresas de Turismo (Sindetur) e diretor da Federação Nacional de Turismo, Oiran Gutierrez. Segundo ele, a falta de divulgação também inibe a atração de investidores e turistas.
Um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem) mostrou que o estado foi responsável por empregar 250 trabalhadores no período de férias, considerando um total de 24 mil trabalhos temporários gerados no país neste mesmo período.
O diretor da CDL Cuiabá, Luis Carlos Nigro, também presidente do Sindicato Intermunicipal dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Mato Grosso (SHRBS/MT), comenta que a baixa participação no montante nacional está relacionada ao fato de que a maioria dos moradores viajam para fora do estado. Na rota turística consolidada, as contratações em dezembro alcançaram números expressivos: sendo 5.256 no Nordeste; 11.645 no Sudeste; e 4.714 no Sul do Brasil. O Centro Oeste e a região Norte, como um todo, respondem, respectivamente, por 1.421 e 965 vagas.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Paulo Gasparoto. entende que o turismo é um dos grandes geradores de emprego por meio de redes de serviços variados e movimento no comércio. “Seu desenvolvimento se configura como de suma importância socioeconômica, obviamente em vários segmentos: da construção civil (obras de novos hotéis e pousadas) a bares e restaurantes. No mundo todo é um dos grandes canais de geração de emprego e renda”, disse o dirigente.
VagasDesconsiderando o turismo mato-grossense, outras áreas estão se destacando na necessidade de mão de obra qualificada em outros setores. Só em Cuiabá, de acordo com o banco de dados da CDL Cuiabá, precisam-se preencher 54 vagas nas áreas de estoquista, limpeza, vendedor, pedreiro. “As lojas efetivaram entre 50 a 60% dos temporários do Natal e ainda estamos ofertando mais emprego, porque o mercado está com falta de mão de obra”, enfatiza o presidente da CDL.
A psicóloga Pâmella Vieira, do Balcão de Emprego CDL, aponta que um dado interessante é que hoje 70% das ofertas no comércio vêm com especificação de preferência por mulheres para limpeza, vendas, administração, caixa, atendimento ao público em geral. “Temos muitos estudantes ou pessoas formadas em faculdade ou com cursos extras – de informática a atendimento e secretariado – mas que só não têm a experiência, a prática. E considero esta uma vantagem em determinados cargos, pois no lugar de empregar alguém com comportamento moldado para outra empresa, pode formar o candidato para o seu padrão, as suas exigências, os seus critérios”, avalia a psicóloga.
Ela ressalta que o empresário tem que pensar no investimento em qualificação dos seus empregados. “O mercado não oferece candidatos qualificados na exigência necessária da atualidade e desafios das empresas”, finaliza.

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