Inaugurada nesta segunda, unidade começa a captar doações na terça.
Banco vai armazenar pele, córnea e tecidos músculo-esqueléticos.
Chamado banco multitecidos, a nova unidade de saúde vai armazenar, por exemplo, pele, que dá uma oportunidade de recuperação para vítimas de queimaduras. "O melhor curativo para um grande queimado é a pele humana. Através do banco multitecidos, você manda um segmento dessa pele e com ele é feito um curativo, que acelera e muito a recuperação da área queimada", afirma o gestor.
Tecido ocular humano – a córnea, talvez o transplante mais feito em todo o mundo – e também tecico músculo-esquelético são outros itens que o novo banco vai armazenar. "Pacientes que tiveram uma lesão, um trauma, ou quem teve um tumor ósseo que precisou ser operado, e vai precisar de um enxerto, poderão utilizar os ossos e tendões armazenados, a partir de material doado", complementa Furtado.
A cerimônia de inauguração acontece às 17h e a captação começa na terça-feira (20). "Nós trabalhamos conjuntamente com a Central de Transplantes, então, da mesma maneira que fazemos as campanhas de doação de órgãos, vamos também fazer a campanha para incentivar a doação de tecidos. Cerca de 10 mil a 15 mil pessoas, anualmente, precisam de doação de pele. Essa é uma maneira de acelerar a concretização dessas cirurgias para esses pacientes", informa.
Geraldo Furtado ressalta ainda a importância da conscientização das famílias sobre a doação desses outros tecidos. "No momento da captação de um rim, é possível fazer, também, a captação desses tecidos e sobretudo, explicar que o doador não terá nenhuma mutilação do seu corpo, o cadáver será entregue sem nenhuma mutilação ou deformidade", assegura o gestor
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