Programação traz oficinas, shows, feira, sessão de filmes e gastronomia.
Festival acontece na Rua do Bom Jesus, no centro histórico do Recife.
A Rua do Bom Jesus, no Recife Antigo, vai se transformar em um pedaço de Israel neste sábado (03) e domingo (04), durante a 20ª edição do Festival da Cultura Judaica. Com o tema “Shalom - Educando para a paz”, o evento traz programação diversificada, com minicursos, oficinas, palestras, exibição de filme, exposições, shows musicais, dança, artesanato e gastronomia, incluindo visitações à Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira construída nas Américas durante o período de dominação holandesa, no século 17.
A programação é gratuita e tem início a partir das 18h do sábado, horário que simbolicamente representa o nascimento do novo dia para os judeus, com a aparição da primeira estrela. Entre os destaques, o público poderá conferir o filme "Vire à esquerda no fim do mundo", dirigido por Avi Nesher; no auditório do Ministério da Cultura/Nordeste, Jacques Ribemboim ministra a palestra "História dos judeus de Pernambuco".
No domingo, a partir das 15h, na Praça do Arsenal, uma feira apresenta exposição de livros, objetos de arte e culto, produtos e tecnologia, filmes e pratos típicos da culinária judaica. Ao longo da Rua do Bom Jesus, haverá uma área específica dedicada exclusivamente à gastronomia, com mesinhas que criarão um grande restaurante aberto, para quem quiser experimentar os pratos típicos da famosa culinária judaica.
“O Tribunal do Santo Ofício criou um manual de alimentação judaica, baseado na Torá. São as Leis Dietéticas Judaicas. O costume diz que não é permitido comer carne de porco, peixe com couro, com escamas... Também é preciso dessangrar a carne, pois o sangue é considerado impuro. Podemos dizer que o método de preparo da carne de sol, muito consumida aqui no Nordeste, veio dos costumes judaicos, de passar sal, por no sol e esperar o sangue secar”, explica Tania Kaufman, diretora geral do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco.
Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das Américas,
foi erguida no século 17 (Foto: Luna Markman / G1)
A programação é gratuita e tem início a partir das 18h do sábado, horário que simbolicamente representa o nascimento do novo dia para os judeus, com a aparição da primeira estrela. Entre os destaques, o público poderá conferir o filme "Vire à esquerda no fim do mundo", dirigido por Avi Nesher; no auditório do Ministério da Cultura/Nordeste, Jacques Ribemboim ministra a palestra "História dos judeus de Pernambuco".
No domingo, a partir das 15h, na Praça do Arsenal, uma feira apresenta exposição de livros, objetos de arte e culto, produtos e tecnologia, filmes e pratos típicos da culinária judaica. Ao longo da Rua do Bom Jesus, haverá uma área específica dedicada exclusivamente à gastronomia, com mesinhas que criarão um grande restaurante aberto, para quem quiser experimentar os pratos típicos da famosa culinária judaica.
“O Tribunal do Santo Ofício criou um manual de alimentação judaica, baseado na Torá. São as Leis Dietéticas Judaicas. O costume diz que não é permitido comer carne de porco, peixe com couro, com escamas... Também é preciso dessangrar a carne, pois o sangue é considerado impuro. Podemos dizer que o método de preparo da carne de sol, muito consumida aqui no Nordeste, veio dos costumes judaicos, de passar sal, por no sol e esperar o sangue secar”, explica Tania Kaufman, diretora geral do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco.
Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das Américas,foi erguida no século 17 (Foto: Luna Markman / G1)
Também no domingo, Tania vai ministrar a oficina "A rota judaica e o tesouro de Branca Dias" e falar sobre a cultura dos judeus na palestra "A Memória Judaica”, no museu da Sinagoga Kahal Zur Israel.
“Essa sinagoga, a primeira das Américas, foi construída em um período em que os judeus eram perseguidos na Europa. Mas Recife abriu as portas para o povo judaico, que se instalou aqui e construiu o prédio, que hoje é um museu. Pernambuco tem uma história singular que nenhum outro estado do país tem. Nós procuramos criar, dentro dele, uma atmosfera que levasse o visitante ao passado, no século 17”, conta a especialista.
A programação ainda inclui show com o DJ Marcelo Berman, que se apresenta a partir das 15h, no palco montado na Praça do Arsenal. Às 18h30, começa o concerto para gaita com Geraldo Azoubel. A partir das 19h, os dançarinos Roseane Tachlitsky, Denys Sznejder e Marcelo Berman comandam uma sessão "Dançando na rua", que vai trazer algumas danças tradicionais dos judeus.
O festival é realizado pela Federação Israelita de Pernambuco e pela Prefeitura do Recife. Todo o valor arrecadado é revertido para as atividades do Colégio Israelita Moysés Chvarts
“Essa sinagoga, a primeira das Américas, foi construída em um período em que os judeus eram perseguidos na Europa. Mas Recife abriu as portas para o povo judaico, que se instalou aqui e construiu o prédio, que hoje é um museu. Pernambuco tem uma história singular que nenhum outro estado do país tem. Nós procuramos criar, dentro dele, uma atmosfera que levasse o visitante ao passado, no século 17”, conta a especialista.
A programação ainda inclui show com o DJ Marcelo Berman, que se apresenta a partir das 15h, no palco montado na Praça do Arsenal. Às 18h30, começa o concerto para gaita com Geraldo Azoubel. A partir das 19h, os dançarinos Roseane Tachlitsky, Denys Sznejder e Marcelo Berman comandam uma sessão "Dançando na rua", que vai trazer algumas danças tradicionais dos judeus.
O festival é realizado pela Federação Israelita de Pernambuco e pela Prefeitura do Recife. Todo o valor arrecadado é revertido para as atividades do Colégio Israelita Moysés Chvarts
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