MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 5 de novembro de 2011

VAI FALTAR CADEIA

Ministro afasta funcionário suspeito de envolvimento em fraude

Segundo 'Veja', Anderson dos Santos cobraria propina para liberar recursos.
Carlos Lupi disse que denúncias na pasta do Trabalho serão investigadas.

Do G1, em Brasília
Carlos Lupi, ministro do Trabalho (Foto: Mariana Oliveira)O ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
(Foto: Mariana Oliveira)
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afastou na tarde deste sábado (5) o coordenador de qualificação da pasta, Anderson Alexandre dos Santos. Segundo reportagem publicada na edição deste fim de semana da revista "Veja", o funcionário é  suspeito de envolvimento em um esquema de desvio de recursos federais.
Segundo nota divulgada pelo ministério, "o colaborador Anderson Alexandre dos Santos, citado na reportagem, será imediatamente afastado de suas funções até que sejam apuradas todas as denúncias das quais é acusado". O G1 tentou entrar em contato com Santos, mas não o localizou.
Ainda de acordo com a assessoria do ministério, todas as denúncias "serão apuradas por meio de uma sindicância interna, que contará com o auxílio dos órgãos de controle externo, além da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, assim como determinou o ministro Carlos Lupi".
Segundo as denúncias publicadas pela revista, Santos estaria envolvido em um esquema de cobrança de propinas de organizações não-governamentais (ONGs) para liberar repasses de recursos.
Investigação
De acordo com a assessoria do ministério, Lupi solicitou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a Polícia Federal seja "acionada imediatamente" para apurar as denúncias.
"Pedi ao Ministro da Justiça que, através da Policia Federal, leve as investigações até o fim, e aponte nomes, registros telefônicos e tudo mais que possa ser identificado como prova", afirmou Lupi, em nota divulgada pela assessoria.
"Se tem alguém usando a estrutura do Ministério para desviar dinheiro público, que seja devidamente enquadrado e responda por isso. Tanto o corrupto quanto o corruptor. Mas é preciso que as provas apareçam", concluiu Lupi.

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