Vídeo em que atleta praticava salto da Ponte foi visto cerca de 36 mil vezes.
Reunião da GGI proibiu a prática destes esportes no local.
Atleta amazonense Stanley William salta de'BASE jumping' na Ponte
(Foto: Reprodução Internet)
Na reunião, membros do GGI decidiram proibir a prática de tais esportes na Ponte por envolver diversos outros fatores. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP/AM), para praticar o 'base jumping', o atleta precisa de um barco auxiliando no Rio, envolvendo uma logística de acompanhamento da Sociedade Navegação Portos e Hidrovias do Amazonas (SNPH) porque a ponte ainda está sem o sistema de proteção, que ficará pronto apenas em janeiro. A prática também exigiria que um carro fosse estacionado no local onde é realizado o salto, atrapalhando o trânsito e quebrando normas impostas pelo Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran/AM).
A Ponte Rio Negro, inaugurada no dia 24 de outubro, serviu de palco para a prática do 'base jumping' no último dia 1º. O vídeo divulgado no site Youtube foi visto por cerca de 36 mil pessoas. O atleta, que é o único praticante da modalidade no Estado, contou ao G1 estar orgulhoso de ser o primeiro a saltar da ponte.
Para ele, isto é importante para divulgar o esporte no Estado. "Poucas pessoas conhecem o base jumping. Todo mundo acha que é igual ao paraquedismo, mas é bem diferente. Em países como os Estados Unidos há até um dia de prática do esporte, o Bridge Day. Nesta data, centenas de atletas se reúnem para saltar de pontes famosas no país", contou.
De acordo com o 'base jumper', foi necessário um grande estudo para realizar o salto. "Analisei o tempo, os espaços da ponte, o vento. Tudo isso influencia. O sucesso no salto foi fruto de muito trabalho", disse.
O atleta contou ao G1 que já realizou cerca de 300 saltos ao redor do mundo. Em Manaus, os pontos favoritos são antenas de telefonia e prédios. "Mas agora tem a Ponte, que já sei que é ótima para isso", completou.
Para Stanley William é importante divulgar oesporte no Estado (Foto: Reprodução Internet)
Stanley informou que, apesar do forte policiamento no local, ele não teve problemas para praticar o esporte no local. "A ponte está sempre cheia de policiais trabalhando, mas eles não me impediram de praticar o esporte. Eles estão fazendo segurança dos veículos que por ali trafegam. Isso é ótimo, pois não há razão para impedir algo tão saudável. Sou profissional, não tinha perigo algum", disse.
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